Nesta terça-feira (3), foi realizado o julgamento do caso que envolveu a morte de Isabelly, marcando o desfecho de uma investigação que chocou Santa Catarina. Após quase 17 horas de julgamento, o padrasto da vítima foi condenado a 41 anos e 9 meses de reclusão, além de um mês e 20 dias de detenção. A sentença levou em conta sua reincidência, já que ele cumpria pena em regime aberto no momento do crime.
A mãe da menina também foi condenada. Ela recebeu 36 anos e 11 meses de prisão, além de um mês e 5 dias de detenção. O Conselho de Sentença acolheu integralmente as acusações do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que apontaram qualificadoras como motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
A Justiça ainda considerou agravantes previstas na Lei Henry Borel, como o fato de Isabelly ser menor de 14 anos e o grau de parentesco com os réus. Além do homicídio qualificado, o casal foi responsabilizado por ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.