Medidas rigorosas de segurança serão implementadas nas escolas brasileiras após ataque em Blumenau

Por Ludmila Lopes

Publicado em 08/04/2023 10h58 | Atualizado há 140 dias

Após o trágico ataque a uma escola em Blumenau, Santa Catarina, que resultou na morte de quatro crianças, diversas organizações e instituições estão empenhadas em implementar medidas rigorosas de segurança nas escolas do país.

Como medidas, Amábile Pacios, vice-presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), defende o uso controlado de armas de fogo por seguranças, através de treinamentos e técnicas avançadas de resposta a ataques. Ela ressalta, também, a importância de adotar câmeras de segurança, catracas e outros dispositivos, além de políticas públicas que aumentem o número de policiais na patrulha escolar.

No entanto, especialistas alertam que aumentar a segurança nas escolas não resolverá o problema dos ataques por si só. Telma Vinha, coordenadora do Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, acredita que o foco deve ser a educação, que precisa proporcionar afeto e senso de comunidade aos alunos. Vinha argumenta que a vigilância escolar não altera os sentimentos, preconceitos e uso da violência por parte dos adolescentes. A transformação deve ocorrer por meio do pertencimento, afeto, comunidade e diálogo.

Para auxiliar nesse processo, a Associação Brasileira de Educação Infantil (ASBREI) planeja promover um ciclo de palestras e treinamentos com especialistas em segurança preventiva em todo o país. Medidas como detectores de metal, catracas e seguranças armados devem ser implementadas para aumentar a segurança nas escolas. Além disso, as organizações recomendam a colaboração de policiais.

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