O cenário na Avenida Coleira, em Tijucas, é de frustração e insatisfação. Comerciantes e moradores enfrentam há mais de seis meses os impactos das obras no local, com poeira constante, barro e interrupções no trânsito, que dificultam o dia a dia e afetam diretamente a economia da região.
Comércios em crise
“Não tem como trabalhar com a porta aberta. O pessoal entra com nojo de tocar nas coisas”, desabafou um comerciante. Segundo ele, as vendas despencaram desde o início da obra, que vem causando transtornos generalizados. A poeira invade os estabelecimentos, obrigando os donos a limparem constantemente os produtos para que os clientes possam sequer considerá-los.
Outro comerciante relatou que o movimento caiu drasticamente e o clima de abandono tomou conta da área. “Antes do Natal, ainda passava o caminhão-pipa. Depois disso, nos abandonaram. Nem sabemos quando essa obra vai terminar.”
Moradores sufocados
Os moradores não têm vida fácil. O calor obriga a manter as casas fechadas, mas a poeira ainda encontra um jeito de entrar. “Tenho vídeo mostrando quando passa caminhão e sobe tudo a poeira. É insuportável. E quando chove, vira um lamaçal. Minha casa está sempre fechada, mas mesmo assim entra sujeira”, lamentou uma moradora que vive na avenida.
Prefeito se posiciona
O prefeito, Maickon Sgrott, reconheceu os problemas e garantiu que sua equipe está trabalhando para acelerar a execução da obra. “Sabemos que está causando muito transtorno ao comércio e aos moradores. Vamos passar um cronograma atualizado para a população. O objetivo é terminar a obra o mais rápido possível”, afirmou.
Maickon destacou que o processo de levantamento de informações está em andamento e prometeu mais transparência nos próximos passos. “Tudo que vai ficar bom, primeiro passa por momentos difíceis. Nosso compromisso é entregar a obra concluída o quanto antes.”
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