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“Achei que ia morrer!”: morador de rua saca 3 facas e ônibus quase despenca em Florianópolis

Publicado em 05/07/2025 17h16 | Atualizado há 5 dias
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Era para ser só mais uma viagem tranquila até o trabalho. Mas o que Giovanna Lyssa viveu dentro de um ônibus da linha Jotur, na tarde deste sábado (5), virou cena de filme — com gritos, facas, desespero coletivo e risco real de morte.

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Ela seguia em direção ao Terminal TICEN, como fazia em tantos outros dias, quando tudo saiu do controle.

Segundo o relato da jovem, o ônibus parou no ponto próximo à Capela São Judas Tadeu, na Avenida Governador Ivo Silveira, e um homem com deficiência — com apenas uma perna visível — embarcou no veículo. Logo ao entrar, ele começou a gritar e xingar.

Ele já entrou no ônibus fazendo um fiasco. Xingava, gritava, não queria sentar, mesmo com o motorista pedindo”, contou Giovanna.

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Com o ônibus cheio e o clima tenso, o motorista insistiu para que o homem se acalmasse. Mas, segundo o relato, o passageiro ignorou os pedidos, se exaltou ainda mais e, em certo momento, sacou três facas de dentro da bolsa.

Ele partiu pra cima do motorista. Foi quando tudo aconteceu muito rápido”, lembrou a passageira.

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Ao tentar reagir, o motorista perdeu o controle da direção. O ônibus atravessou faixas da avenida, bateu no muro e ficou praticamente pendurado no gradil. Um dos pneus dianteiros ficou suspenso no ar. Dentro do veículo, o pânico foi generalizado.

Todo mundo gritando, chutando as portas, achando que ia morrer. Eu mesma bati na porta com força. Outro rapaz chutava tentando abrir. Achei que era o fim”, relatou.

Foi nesse momento que o agressor acabou sendo expulso por alguns passageiros. O homem caiu para fora do ônibus. Todos conseguiram descer.

No meio do caos, uma criança chorava em silêncio. Era a filha do motorista.

Segundo a testemunha, a menina de cerca de 11 ou 12 anos estava no ônibus com o pai, que a havia levado para acompanhá-lo durante o trabalho. Ela também passou mal de tanto nervosismo.

Foi muito triste. Eu chorei muito. Liguei pro meu namorado, desesperada. Estava indo trabalhar numa festa de criança como recreadora. Achei que não ia voltar pra casa”, contou Giovanna, emocionada.

Apesar do susto, o motorista não se feriu. Mas o trauma ficou marcado em quem presenciou a cena.

O caso segue sob apuração da Polícia Militar e deverá ser tratado como tentativa de homicídio ou assalto, já que houve ameaça direta com arma branca dentro de transporte coletivo em movimento.

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“Achei que ia morrer!”: morador de rua saca 3 facas e ônibus quase despenca em Florianópolis

Por Redação, Jornal RazãoSanta Catarina

Publicado em 05/07/2025 17h16 | Atualizado há 5 dias
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Era para ser só mais uma viagem tranquila até o trabalho. Mas o que Giovanna Lyssa viveu dentro de um ônibus da linha Jotur, na tarde deste sábado (5), virou cena de filme — com gritos, facas, desespero coletivo e risco real de morte.

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Ela seguia em direção ao Terminal TICEN, como fazia em tantos outros dias, quando tudo saiu do controle.

Segundo o relato da jovem, o ônibus parou no ponto próximo à Capela São Judas Tadeu, na Avenida Governador Ivo Silveira, e um homem com deficiência — com apenas uma perna visível — embarcou no veículo. Logo ao entrar, ele começou a gritar e xingar.

Ele já entrou no ônibus fazendo um fiasco. Xingava, gritava, não queria sentar, mesmo com o motorista pedindo”, contou Giovanna.

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Com o ônibus cheio e o clima tenso, o motorista insistiu para que o homem se acalmasse. Mas, segundo o relato, o passageiro ignorou os pedidos, se exaltou ainda mais e, em certo momento, sacou três facas de dentro da bolsa.

Ele partiu pra cima do motorista. Foi quando tudo aconteceu muito rápido”, lembrou a passageira.

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Ao tentar reagir, o motorista perdeu o controle da direção. O ônibus atravessou faixas da avenida, bateu no muro e ficou praticamente pendurado no gradil. Um dos pneus dianteiros ficou suspenso no ar. Dentro do veículo, o pânico foi generalizado.

Todo mundo gritando, chutando as portas, achando que ia morrer. Eu mesma bati na porta com força. Outro rapaz chutava tentando abrir. Achei que era o fim”, relatou.

Foi nesse momento que o agressor acabou sendo expulso por alguns passageiros. O homem caiu para fora do ônibus. Todos conseguiram descer.

No meio do caos, uma criança chorava em silêncio. Era a filha do motorista.

Segundo a testemunha, a menina de cerca de 11 ou 12 anos estava no ônibus com o pai, que a havia levado para acompanhá-lo durante o trabalho. Ela também passou mal de tanto nervosismo.

Foi muito triste. Eu chorei muito. Liguei pro meu namorado, desesperada. Estava indo trabalhar numa festa de criança como recreadora. Achei que não ia voltar pra casa”, contou Giovanna, emocionada.

Apesar do susto, o motorista não se feriu. Mas o trauma ficou marcado em quem presenciou a cena.

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