Mulher é amarrada após supostamente tentar matar filho em Tijucas

Na tarde desta quarta-feira (4), moradores do bairro Joaia, em Tijucas, intervieram após uma mulher supostamente tentar enforcar o filho de 7 anos. A acusada, que está utilizando tornozeleira eletrônica pela segunda vez, nega.

Conforme a denúncia, a mulher estaria sob o efeito de drogas e foi contida pelos populares, que amarraram seus braços para impedir que ela continuasse a agressão. Já a acusada, ao ser questionada, negou ter usado drogas nesta quarta, mas afirmou que utilizou na terça-feira.

De acordo com os relatos, o fato ocorreu dentro do carro de sua irmã, onde a mulher teria estapeado o filho e pressionado seu pescoço até deixá-lo com sinais de asfixia.

A irmã confirmou ao ser questionada sobre o fato, complementando que, além de ter agredido o filho, a acusada teria lhe atacado no momento em que estava com o filho pequeno no colo. Ela mostrou a blusa rasgada para comprovar o fato.

Moradores, que alegam ter presenciado a agressão, afirmaram que precisaram agir rapidamente para retirar a criança e evitar um desfecho trágico.

Segundo informações, a acusada estava muito alterada e foi necessário amarrá-la duas vezes, pois ela também teria tentado invadir a casa de outros moradores no momento de fúria.

O Conselho Tutelar foi acionado, compareceu ao local e orientou a família sobre como proceder. A acusada, que, durante o ocorrido, feriu os joelhos, foi encaminhada ao hospital pelo Corpo De Bombeiros. Durante o resgate, ela também estava bastante alterada e xingando o pai, que oferecia levar uma roupa para que ela pudesse trocar.

A família afirma que, sóbria, a acusada “é outra pessoa” e que a agressividade surge durante o uso de drogas e bebidas alcoólicas. Inclusive, a motivação de estar utilizando tornozeleira eletrônica, conforme apurado, teria sido uma agressão contra a própria mãe. 

A Polícia Militar não compareceu ao local. A família, que passa por problemas do gênero desde que ela tinha 14 anos, realizará um boletim de ocorrência. “Precisamos de ajuda”, disse a irmã.

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