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“Não aceitou calada”: ex-jogadora de futsal reagiu a assédio e acabou morta

Publicado em 07/06/2025 13h33 | Atualizado há 16 dias
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Patrícia Ribeiro, de 21 anos, foi assassinada a tiros na madrugada deste sábado (7), no Centro de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, após supostamente reagir a um assédio em via pública.

A jovem estava acompanhada de três amigos em um carro, quando dois homens em outro veículo pararam ao lado e começaram a fazer provocações. Segundo a Polícia Civil, a confusão teria começado após um possível assédio a uma amiga de Patrícia.

Confronto terminou em tragédia
Conforme as investigações iniciais, a vítima desceu do carro e confrontou os homens. Um deles também desembarcou e, durante a discussão, sacou uma arma e atirou contra ela. Patrícia foi atingida por três disparos nas regiões lombar, cervical e axilar.

Mesmo ferida, a jovem tentou correr para buscar ajuda. No entanto, caiu do outro lado da avenida e não resistiu. O Corpo de Bombeiros encontrou a vítima em parada cardiorrespiratória. Equipes tentaram reanimá-la, mas a morte foi confirmada no local.

Os suspeitos fugiram logo após os disparos e, até o momento, não foram localizados.

Patrícia era ex-atleta multicampeã
Natural de Concórdia, Patrícia atuava no futsal feminino e também no futebol de campo. Ex-integrante da ACOFF (Associação Concordiense de Futsal Feminino), ela foi descrita como “multicampeã” e referência no time.

Em nota, o clube Imperatriz, onde a jovem também jogou, lamentou a morte:

“Hoje o dia amanheceu cinza para o futsal feminino, em especial ao Imperatriz, que perde uma atleta, mas também perde uma filha, uma irmã, uma parceira de quadras e uma pessoa incrível”, diz trecho da publicação.

Nas redes sociais, uma colega prestou homenagem chamando Patrícia de “nossa capitã”. Amigos também descreveram a jovem como uma “atleta promissora” e “cheia de vida”.

Investigação segue em andamento
Segundo o delegado Deonir Moreira Trindade, da Delegacia de Homicídios, o caso está sendo tratado como homicídio qualificado, e não como feminicídio. Ainda assim, ele reforçou que a motivação inicial está sendo apurada:

“Esse foi possivelmente o motivo do conflito”, afirmou o delegado, em referência ao suposto assédio.

As autoridades seguem em busca dos suspeitos. Até o momento, o local e o horário do velório de Patrícia não foram divulgados.

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“Não aceitou calada”: ex-jogadora de futsal reagiu a assédio e acabou morta

Publicado em 07/06/2025 13h33 | Atualizado há 16 dias
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Patrícia Ribeiro, de 21 anos, foi assassinada a tiros na madrugada deste sábado (7), no Centro de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, após supostamente reagir a um assédio em via pública.

A jovem estava acompanhada de três amigos em um carro, quando dois homens em outro veículo pararam ao lado e começaram a fazer provocações. Segundo a Polícia Civil, a confusão teria começado após um possível assédio a uma amiga de Patrícia.

Confronto terminou em tragédia
Conforme as investigações iniciais, a vítima desceu do carro e confrontou os homens. Um deles também desembarcou e, durante a discussão, sacou uma arma e atirou contra ela. Patrícia foi atingida por três disparos nas regiões lombar, cervical e axilar.

Mesmo ferida, a jovem tentou correr para buscar ajuda. No entanto, caiu do outro lado da avenida e não resistiu. O Corpo de Bombeiros encontrou a vítima em parada cardiorrespiratória. Equipes tentaram reanimá-la, mas a morte foi confirmada no local.

Os suspeitos fugiram logo após os disparos e, até o momento, não foram localizados.

Patrícia era ex-atleta multicampeã
Natural de Concórdia, Patrícia atuava no futsal feminino e também no futebol de campo. Ex-integrante da ACOFF (Associação Concordiense de Futsal Feminino), ela foi descrita como “multicampeã” e referência no time.

Em nota, o clube Imperatriz, onde a jovem também jogou, lamentou a morte:

“Hoje o dia amanheceu cinza para o futsal feminino, em especial ao Imperatriz, que perde uma atleta, mas também perde uma filha, uma irmã, uma parceira de quadras e uma pessoa incrível”, diz trecho da publicação.

Nas redes sociais, uma colega prestou homenagem chamando Patrícia de “nossa capitã”. Amigos também descreveram a jovem como uma “atleta promissora” e “cheia de vida”.

Investigação segue em andamento
Segundo o delegado Deonir Moreira Trindade, da Delegacia de Homicídios, o caso está sendo tratado como homicídio qualificado, e não como feminicídio. Ainda assim, ele reforçou que a motivação inicial está sendo apurada:

“Esse foi possivelmente o motivo do conflito”, afirmou o delegado, em referência ao suposto assédio.

As autoridades seguem em busca dos suspeitos. Até o momento, o local e o horário do velório de Patrícia não foram divulgados.

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