Ossada humana é achada em casa de empresário em SC

Durante o cumprimento de mandados, uma ossada humana foi localizada no forro do teto da residência

Uma operação realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) em Chapecó, no Oeste catarinense, revelou detalhes perturbadores nesta quinta-feira (28). Durante o cumprimento de mandados,…

Por Matheus Carvalho

Publicado em 28/11/2024 14h10 | Atualizado há 2 horas

Uma operação realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) em Chapecó, no Oeste catarinense, revelou detalhes perturbadores nesta quinta-feira (28). Durante o cumprimento de mandados, uma ossada humana foi localizada no forro do teto da residência de um dos presos investigados. A origem dos ossos será apurada pelas autoridades.

A Operação Cortejo investiga práticas ilícitas no mercado funerário da região, incluindo extorsão, porte ilegal de armas e organização criminosa. Segundo o Gaeco, há indícios de que empresários do setor estariam formando um monopólio para controlar o mercado funerário em Chapecó e Nova Erechim, eliminando concorrentes e ditando preços de forma abusiva.

Prisões e apreensões

Além da descoberta da ossada, um segundo empresário foi preso por porte ilegal de armas. Em sua posse, a polícia encontrou uma espingarda, um silenciador — item de uso restrito das forças de segurança — e um revólver com munições. No total, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências e sedes das empresas envolvidas.

As ordens judiciais foram autorizadas pela 2ª Vara Criminal e pela Vara Regional de Garantias, ambas da Comarca de Chapecó.

Monopólio e práticas violentas

De acordo com o Gaeco, os empresários investigados estariam utilizando métodos violentos e ameaças armadas para afastar novos concorrentes do setor. Além disso, as práticas incluem manipulação de preços, prejudicando a livre concorrência e afetando diretamente as famílias que necessitam de serviços funerários.

“O objetivo é garantir que o mercado funerário opere de forma ética e justa, sem exploração emocional ou financeira das famílias enlutadas”, ressaltou o Gaeco em nota.

Impactos da operação

A ação visa restabelecer a transparência no setor, assegurando que as famílias tenham acesso a serviços de qualidade com preços justos. A falta de concorrência não só eleva os custos, mas também compromete a dignidade e o respeito que deveriam ser garantidos em um momento tão delicado.

Origem do nome

O nome “Cortejo” faz alusão às cerimônias fúnebres, destacando a relevância de manter a ética e o respeito em um serviço essencial. A operação é acompanhada pela Polícia Científica de Santa Catarina, que auxilia nas investigações.

O Gaeco, força-tarefa composta por órgãos como Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Receita Estadual, segue investigando as atividades da organização criminosa.

As investigações continuam, e as autoridades trabalham para identificar todos os envolvidos e compreender a extensão das atividades ilícitas no mercado funerário de Chapecó. Com informações ND.

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