Quatro pacientes e uma enfermeira ficaram presos por cerca de uma hora dentro de um elevador do Hospital Governador Celso Ramos, localizado no Centro de Florianópolis. O incidente ocorreu na manhã desta terça-feira, 17, na ala da emergência da unidade hospitalar.
De acordo com informações apuradas, os pacientes estavam sendo conduzidos para exames quando o elevador apresentou falha e parou entre os andares. Entre os envolvidos, estavam um homem acamado com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC) e outro com possível fratura no joelho, que seguia para realização de um exame de imagem.
Diante da situação, a equipe do hospital acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, que se deslocou até o local para realizar o resgate. Após aproximadamente uma hora, as portas foram abertas com segurança e os ocupantes retirados do equipamento. Nenhuma das pessoas sofreu ferimentos.
Por meio de nota oficial, a Secretaria de Estado da Saúde informou que o problema foi de origem técnica, e que a equipe de manutenção foi acionada para realizar os reparos. Segundo o comunicado, “todas as pessoas envolvidas encontram-se bem e todas as medidas cabíveis foram tomadas para assegurar o pleno funcionamento das instalações”.
Ainda segundo a secretaria, o Hospital Celso Ramos passa por reformas estruturais, que incluem a revitalização de diversos setores e visam garantir mais segurança e qualidade no atendimento.
Apesar da nota oficial, diversos relatos nas redes sociais de ex-servidores e pacientes apontam que o problema nos elevadores seria recorrente. Comentários afirmam que a situação do hospital é crítica, com estrutura considerada antiga, falta de insumos e dificuldades para manutenção de equipamentos essenciais.
Uma ex-funcionária chegou a declarar que “volta e meia isso acontece, é um descaso com a vida dos pacientes e funcionários”. Já um paciente relatou que não havia banheiros em funcionamento e criticou o tempo de espera para atendimento.
O Hospital Celso Ramos é referência em atendimento de média e alta complexidade e, mesmo diante das dificuldades apontadas por usuários, segue sendo uma das principais portas de entrada para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital catarinense.