Um macaco-prego foi encontrado vivendo de forma irregular dentro de uma residência em São Francisco do Sul, no Litoral Norte de Santa Catarina. O resgate aconteceu nesta quarta-feira (21) e mobilizou agentes da Delegacia de Investigação Criminal (DIC).
De acordo com informações da Polícia Civil, o responsável pelo animal, um homem de 46 anos, tentou justificar a posse do macaco apresentando documentos que, supostamente, comprovariam a origem legal do bicho. No entanto, ao analisarem os papéis, os agentes constataram que se tratava de falsificações.
Conforme a investigação, o suspeito teria pago cerca de R$ 7 mil para obter as notas fiscais e um certificado de origem falsificado. Essa prática é utilizada para tentar simular uma situação regular, como se o animal tivesse sido adquirido de forma legal.
Além disso, a polícia revelou que essa não seria a primeira vez que o homem se envolve em situações semelhantes. Ele já teria mantido, anteriormente, outros três macacos da mesma espécie de forma clandestina. Apesar disso, em fiscalizações passadas, os agentes não haviam identificado a falsificação dos documentos.
O macaco-prego foi encaminhado ao Instituto do Meio Ambiente (IMA), onde passará por avaliação e reabilitação. O objetivo é garantir que o animal volte a desenvolver comportamentos típicos da espécie antes de ser, possivelmente, reintegrado à natureza.
As autoridades seguem apurando o caso e reforçam que manter animais silvestres em cativeiro sem autorização é crime, além de colocar em risco tanto o bem-estar dos animais quanto o equilíbrio ambiental.