Na manhã desta sexta-feira, 26, uma grave ocorrência de agressão foi registrada no Centro de Tijucas, mais especificamente no prédio da Câmara de Vereadores.
A “Casa do Povo” foi palco de um lamentável episódio, em que um morador de Tijucas, revoltado com um “problema” que sequer poderia ser resolvido naquele local, decidiu descontar sua frustração num servidor público.
O alvo da ação criminosa foi o assessor de um parlamentar da cidade. O vereador não estava em seu gabinete no momento do incidente, tampouco tem qualquer relação com os fatos.
De acordo com as informações apuradas pela redação do Jornal Razão, o homem, que diz ser pastor, estava indignado por não ter conseguido autorização para utilizar a sede de uma Associação de Moradores de um bairro de Tijucas para realizar cultos.
O assessor parlamentar agredido pelo pastor não é responsável pelo espaço, mas um de seus familiares é o presidente da referida associação, motivo pelo qual o indivíduo resolveu lhe abordar.
Após entrar na Câmara de Tijucas, o agressor foi até o gabinete do vereador para quem a vítima trabalha e imediatamente começou a lhe filmar. Na gravação, ele questionava ao assessor por qual motivo foi negada a solicitação para a utilização daquele espaço, que, na verdade, é de uso exclusivo da população do bairro. O pastor em questão sequer mora na comunidade.
A vítima pediu para que o homem não lhe filmasse, já que não havia autorizado. Neste momento, ele partiu para cima do servidor e agarrou seu pescoço. Outros colaboradores da Câmara de Tijucas intervieram e tiraram o idoso “de cima” da vítima. Após o ato, o agressor deixou o local.
O Presidente do Poder Legislativo Tijuquense, vereador Maurício Poli, condenou com veemência o ato e prometeu buscar as medidas cabíveis para que seja feita justiça em prol do servidor público. Maurício também tomará medidas para que episódios do gênero não se repitam.
“Agredir uma pessoa que se dedica, justamente, para resolver problemas e ajudar as pessoas, é um absurdo. Manifesto minha solidariedade ao nosso servidor, vítima de uma agressão desnecessária, fútil e incabível”, disse Maurício.
O funcionário público procurou a Delegacia de Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência. Ele também foi até Itajaí, onde passou por exame de corpo delito.