A Ilha do Campeche, em Florianópolis, é alvo de denúncias de transporte irregular realizado por embarcações não credenciadas. De acordo com os barqueiros autorizados, barcos não signatários do TAC têm desrespeitado o limite de visitantes estabelecido pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que restringe o acesso a 800 pessoas por dia.
Além da superlotação, essas embarcações estariam oferecendo serviços proibidos, como aluguel de caiaques e pranchas de stand-up paddle, além da venda de bebidas alcoólicas. Essas práticas violam as normas de preservação e comprometem a segurança dos turistas e o equilíbrio ambiental do local. Uma turista, nos últimos dias, ao alugar um caiaque ilegal na localidade, quase perdeu a vida.
Barqueiros credenciados afirmam que respeitam as regras do TAC, que permite apenas o transporte de passageiros. Em contrapartida, os barcos não signatários do TAC estariam operando sem controle, mesmo em condições climáticas adversas. Casos de visitantes deixados na ilha por barcos não autorizados têm causado preocupação.
Com a proximidade da alta temporada, moradores e associações pedem fiscalização imediata para proteger o patrimônio arqueológico e natural da ilha. Segundo o Balanço Geral, a prefeitura anunciou que intensificará as ações de fiscalização nos próximos dias, com o apoio de fiscais, guardas municipais e agentes terceirizados.
A Ilha do Campeche é um importante destino turístico, mas também é um patrimônio socioambiental frágil que precisa ser protegido. A situação exige respostas rápidas para evitar que danos irreversíveis comprometam sua preservação.
O Jornal Razão entrou em contato com a prefeitura, em busca de um posicionamento, e aguarda retorno.