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Ponte entre Itapema e Porto Belo é liberada pela metade e causa revolta: “virou gambiarra”, diz morador

A estrutura, idealizada para resolver o trânsito entre os dois municípios, foi entregue com apenas uma faixa liberada em cada sentido — e muitas perguntas no ar.
Publicado em 15/04/2025 09h46

Uma promessa antiga que parecia finalmente se concretizar acabou frustrando moradores de Itapema e Porto Belo. A tão esperada ponte sobre o Rio Perequê foi parcialmente liberada nesta segunda-feira (14), e, apesar do corte de fita simbólico (que sequer ocorreu), o clima foi de insatisfação. A estrutura, idealizada para resolver o trânsito entre os dois municípios, foi entregue com apenas uma faixa liberada em cada sentido — e muitas perguntas no ar.

Uma ponte, duas cidades e várias críticas

A ponte começou a ser construída ainda na gestão da ex-prefeita Nilza Simas. O projeto previa uma estrutura com 16 metros de largura e 7 metros de altura, permitindo o tráfego de veículos e a passagem de embarcações, com acesso seguro para ciclistas e pedestres. A expectativa inicial era de conclusão em até 10 meses após a assinatura da ordem de serviço. Mas a obra levou mais de dois anos e meio — e não foi concluída por completo.

Durante esse tempo, a população utilizou estruturas provisórias, como a ponte balsa e a ponte do Exército, para atravessar o Rio Perequê. Agora, com a inauguração oficial, apenas duas faixas da ponte foram liberadas: uma para ir, outra para voltar.

A explicação oficial

Segundo os prefeitos Alexandre Xepa (Itapema) e Joel Lucinda (Porto Belo), a entrega incompleta tem motivo: o lado de Porto Belo ainda não possui pista duplicada. A via de acesso, com apenas 5,40 metros de largura, é considerada insuficiente e insegura para liberar duas faixas de uma vez.

“O lado de Porto Belo é estreito. Vamos ter que abrir mais 40 cm na calçada e deixá-la com 1,5 metro para manter a acessibilidade. Em cerca de 3 a 4 meses, vamos liberar as duas faixas até a rota do Arno Barão”, afirmou Joel Lucinda.

Já o prefeito Xepa destacou que a decisão foi tomada em conjunto com as equipes técnicas de trânsito dos dois municípios: “Entramos em consenso com Porto Belo. Por segurança, era melhor liberar apenas uma faixa para ir e outra para voltar nesse momento. Mas o compromisso do Joel é de resolver isso em até quatro meses”.

O que diz a população

A resposta da comunidade não demorou a aparecer — e foi direta. As redes sociais se encheram de críticas, piadas e questionamentos:
• “Mais de dois anos pra entregar só isso?”
• “Obra sem projeto. Será?”
• “Essa ponte vai engarrafar mais do que antes!”
• “Parece que foi inaugurada com cones do Fort Atacadista”, ironizou um internauta, arrancando risadas (e concordâncias) nos comentários.

Outros lembraram de promessas antigas, como a da ponte da rua 306, que segue sem sair do papel. “E a ponte da 306? Vai ficar pra quando?”, questionou uma moradora.

A ausência de Nilza e o silêncio

Chamada de “mãe da obra” por apoiadores, a ex-prefeita Nilza Simas, que iniciou a construção da ponte, não participou da inauguração e ainda não se manifestou oficialmente. Nos comentários, moradores a mencionaram, cobrando mais planejamento desde o início da obra.

No Instagram, a assessora e jornalista Paula Morejano, disparou contra as críticas: “Mais uma ponte da Rainha das Pontes”. Colaboradora de longa data de Nilza Simas, Paula também afirmou:

“Fala falador, mas ter coragem para arrumar uma situação de anos poucos tem! Pode ter demorado, mas taí!”.

Segundo as prefeituras, as adequações no lado de Porto Belo devem levar de dois a quatro meses. A promessa é liberar as duas faixas até a altura da rota Arno Barão. Enquanto isso, o tráfego seguirá em sistema reduzido, com cones e sinalização provisória — e a paciência dos motoristas sendo testada diariamente.

A ponte balsa será desmontada nesta terça-feira (15), e a ponte do Exército, no domingo (20).

Uma obra esperada por tanto tempo merecia mais que uma “meia entrega”. O que era para ser símbolo de mobilidade virou, ao menos por enquanto, sinônimo de improviso. E a pergunta que ecoa nas redes continua: por que não pensaram nisso antes?

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