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Professor de fanfarra é preso suspeito de abusar de alunas de 13 e 14 anos dentro de escola em Blumenau

Cinco alunas já denunciaram; professor é investigado por estupro, aliciamento de menores e outros crimes graves
Publicado em 27/03/2025 09h17

Um professor de fanfarra, de 32 anos, foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (27) na cidade de São José, na Grande Florianópolis. Ele é investigado pela Polícia Civil por uma série de crimes sexuais cometidos contra alunas da Escola Básica Municipal Vidal Ramos, localizada no bairro Vorstadt, em Blumenau.

A detenção foi realizada pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Blumenau, com apoio da Divisão de Homicídios da Diretoria de Investigação Criminal (DH/DIC) e da DECAP/DEIC. A investigação foi iniciada no último dia 13, após o pai de uma das vítimas procurar a polícia.

Segundo a Polícia Civil, cinco estudantes, com idades entre 13 e 14 anos, já foram identificadas como vítimas. As investigações apontam que o número pode ser maior. Os crimes atribuídos ao professor incluem estupro de vulnerável, importunação sexual, aliciamento de menores para fins libidinosos, armazenamento de imagens com cenas de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes, discriminação por orientação sexual e intimidação sistemática (bullying).

O delegado Bruno Fernando, responsável pela DPCAMI, informou que o inquérito policial foi instaurado logo após a denúncia. De acordo com ele, o pai de uma das adolescentes apresentou uma ata escolar relatando os supostos abusos, e afirmou que outras alunas também haviam feito denúncias semelhantes.

“Diante das informações, instauramos um inquérito policial para apurar todas as denúncias recebidas e os relatos colhidos de outras quatro vítimas. As adolescentes serão ouvidas em um segundo momento, por meio de depoimento especial, para evitar a revitimização”, explicou o delegado.

A polícia agora pretende ouvir funcionários da escola que trabalharam com o suspeito, identificar outras possíveis vítimas e, posteriormente, interrogar o professor preso. O inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído.

O professor foi afastado do cargo na segunda-feira (24). A Secretaria Municipal de Educação informou que um Processo Administrativo Disciplinar foi instaurado na sexta-feira anterior, e que o afastamento preventivo foi formalizado no início desta semana.

Em nota, a secretaria afirmou que está apurando o caso e tomará todas as medidas cabíveis, reafirmando o compromisso com a segurança e o bem-estar dos alunos.

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