Com protesto de grupos de esquerda, Florianópolis debateu com urgência o projeto de internação involuntária de moradores de rua.
Situação caótica em Florianópolis exige medidas urgentes e a Câmara de Vereadores está unida com a Prefeitura Municipal para adotar uma solução imediata.
”Não existe banheiro público na cidade, não existe água gratuita na cidade e as pessoas estão querendo falar de internação à força. Nós queremos falar sobre moradia, porque o afeto reduz danos”, protestou o psicólogo Gabriel Amados.
São ocorrências diariamente e a população clama por soluções. Já ocorreram diversos casos gravíssimos, com um morador de rua atacando uma mulher sem nenhum motivo, estupros, mortes e até mesmo um cruel assassinato na porta de uma escola. Todos estes crimes perpetrados por andarilhos.
“A gente não pode, enquanto autoridade pública, ficar de braços cruzados e esperar que essa situação seja resolvida por conta. As pessoas precisam de ajuda. E se a gente não fizer nada, vai continuar do jeito que está. Muitas pessoas são agredidas, infelizmente um jovem há poucos meses morreu ali na alfândega. Então a gente não pode mais compactuar com esse tipo de situação e a gente tem que fazer alguma coisa. Em que pese, claro, essas opiniões contrárias, a gente tem sim que tomar atitude”, defende o Presidente da Câmara, João Cobalchini.
A iniciativa desenvolve que todas as pessoas em situação de vulnerabilidade têm o direito de receber um tratamento humanizado, com enfoque no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, alcançando, assim, sua recuperação pela inserção na família, comunidade e trabalho.
Através de tal interação, é possível fornecer um atendimento integral e multidisciplinar, permitindo que os pacientes tenham acesso ao restabelecimento de sua saúde física e mental, recuperando a autoestima, e alcançando o bem-estar.