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Colombiano é preso com laboratório de cocaína na Grande Florianópolis

Publicado em 10/06/2025 14h03 | Atualizado há 13 dias
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Uma grande operação contra o crime organizado desarticulou, nesta terça-feira (10), um esquema de tráfico de drogas envolvendo um laboratório de cocaína em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Um colombiano, apontado como o responsável por manipular e aumentar a droga, foi preso no local.

A operação foi coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/SC) e contou com o apoio de diversas forças policiais. No total, foram expedidos 48 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão preventiva, sendo cumpridos em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Duas pessoas continuam foragidas.

As investigações começaram em setembro de 2024, após a identificação de movimentações consideradas suspeitas em rodovias catarinenses. Desde então, os agentes conseguiram mapear uma complexa rede criminosa com ramificações interestaduais.

Facções abastecidas de dentro da prisão

De acordo com fontes ligadas à investigação, o núcleo da organização estaria sob o comando de um detento catarinense recolhido na Penitenciária Estadual de Porto Alegre. Ele teria continuado a coordenar a distribuição de drogas mesmo de dentro do presídio, abastecendo duas facções — uma com atuação em Santa Catarina e outra no Rio Grande do Sul.

As drogas chegavam ao estado em grandes quantidades, sendo parte delas refinada em um laboratório clandestino descoberto durante a operação. Conforme o delegado Nelson Luiz Confortin Napp, o imóvel funcionava como um ponto de transformação da pasta base em cocaína pronta para a venda.

Empresas de fachada e lavagem de dinheiro

O grupo também é suspeito de lavar dinheiro por meio de empresas de fachada, principalmente com atividades ligadas à revenda de veículos e confecção de roupas. Os investigadores seguem apurando a extensão do patrimônio oculto das organizações criminosas.

O colombiano preso é considerado uma peça-chave no funcionamento da estrutura. Ele atuava como o “químico” da quadrilha, responsável por preparar a droga que abastecia não só a Grande Florianópolis, mas também diversas cidades gaúchas.

Operação segue em andamento

A operação foi batizada de Colapso e, segundo os responsáveis, ainda pode ter novos desdobramentos nos próximos dias. O material apreendido inclui documentos, celulares, veículos e substâncias entorpecentes.

A ação tem como foco principal desestabilizar a logística e o fluxo financeiro das facções que atuam em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A investigação permanece sob sigilo, mas os órgãos envolvidos afirmam que o impacto sobre o tráfico regional deve ser significativo.

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Colombiano é preso com laboratório de cocaína na Grande Florianópolis

Publicado em 10/06/2025 14h03 | Atualizado há 13 dias
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Uma grande operação contra o crime organizado desarticulou, nesta terça-feira (10), um esquema de tráfico de drogas envolvendo um laboratório de cocaína em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Um colombiano, apontado como o responsável por manipular e aumentar a droga, foi preso no local.

A operação foi coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/SC) e contou com o apoio de diversas forças policiais. No total, foram expedidos 48 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão preventiva, sendo cumpridos em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Duas pessoas continuam foragidas.

As investigações começaram em setembro de 2024, após a identificação de movimentações consideradas suspeitas em rodovias catarinenses. Desde então, os agentes conseguiram mapear uma complexa rede criminosa com ramificações interestaduais.

Facções abastecidas de dentro da prisão

De acordo com fontes ligadas à investigação, o núcleo da organização estaria sob o comando de um detento catarinense recolhido na Penitenciária Estadual de Porto Alegre. Ele teria continuado a coordenar a distribuição de drogas mesmo de dentro do presídio, abastecendo duas facções — uma com atuação em Santa Catarina e outra no Rio Grande do Sul.

As drogas chegavam ao estado em grandes quantidades, sendo parte delas refinada em um laboratório clandestino descoberto durante a operação. Conforme o delegado Nelson Luiz Confortin Napp, o imóvel funcionava como um ponto de transformação da pasta base em cocaína pronta para a venda.

Empresas de fachada e lavagem de dinheiro

O grupo também é suspeito de lavar dinheiro por meio de empresas de fachada, principalmente com atividades ligadas à revenda de veículos e confecção de roupas. Os investigadores seguem apurando a extensão do patrimônio oculto das organizações criminosas.

O colombiano preso é considerado uma peça-chave no funcionamento da estrutura. Ele atuava como o “químico” da quadrilha, responsável por preparar a droga que abastecia não só a Grande Florianópolis, mas também diversas cidades gaúchas.

Operação segue em andamento

A operação foi batizada de Colapso e, segundo os responsáveis, ainda pode ter novos desdobramentos nos próximos dias. O material apreendido inclui documentos, celulares, veículos e substâncias entorpecentes.

A ação tem como foco principal desestabilizar a logística e o fluxo financeiro das facções que atuam em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A investigação permanece sob sigilo, mas os órgãos envolvidos afirmam que o impacto sobre o tráfico regional deve ser significativo.

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