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TIJUCAS: Braço direito da liderança criminosa no “Sem Terra” morre em confronto com o Tático

Leandro Maico Silva Torres, apontado como “disciplina” da facção criminosa PGC, morreu após reagir a abordagem da Polícia Militar no bairro Jardim Progresso, conhecido como Sem Terra. Polícia investiga possível tentativa de retomada territorial do crime organizado na região.
Publicado em 10/04/2025 08h55 | Atualizado há 41 dias

A noite de terça-feira (8), terminou com mais um capítulo violento no “Sem Terra”, em Tijucas, como popularmente é conhecida a localidade Jardim Progresso.

Leandro Maico Silva Torres, supostamente “disciplina” de uma facção no Jardim Progresso, foi morto durante um confronto com a equipe do Tático do 31º Batalhão da Polícia Militar.

Segundo o relatório policial, a guarnição da viatura 1197 patrulhava a pé a Rua Osvaldo Argino Cordeiro, uma das mais críticas da região, quando se deparou com dois homens em atitude suspeita. A área é marcada por constantes denúncias de tráfico de drogas e indivíduos armados circulando livremente.

Os suspeitos perceberam a presença dos policiais apenas quando os agentes já estavam muito próximos. Um deles conseguiu fugir ao pular o muro de uma residência. O outro, identificado posteriormente como Leandro, teria sacado uma arma de fogo e apertado o gatilho contra os policiais. A resposta foi imediata: disparos de pistola calibre 9mm neutralizaram o criminoso, que caiu de bruços no chão.

Após o confronto, os policiais acionaram reforço e socorro. O Corpo de Bombeiros chegou ao local, mas apenas confirmou o óbito às 23h10. A Polícia Civil, o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Instituto Médico Legal (IML) também foram chamados.

Com o criminoso, foi encontrado um revólver calibre .32 da marca Rossi, com a numeração raspada. No tambor, havia cinco munições: três intactas, uma deflagrada e uma percutida, mas não disparada — essa última, provavelmente, a que falhou durante o ataque aos policiais. Dois celulares e cerca de 10 gramas de maconha também estavam no local.

Leandro Maico, de acordo com informações da própria polícia, era um dos homens de confiança da liderança local do PGC. Atuava como “disciplina”, função responsável por manter a ordem interna da facção e aplicar punições aos próprios membros em caso de descumprimento de regras.

Localidade marcada por sangue e medo

O Jardim Progresso, popularmente conhecido como Sem Terra, tem um histórico pesado no cenário criminal de Santa Catarina. Em 2016, mais de 200 policiais militares participaram da maior operação já registrada na cidade para desarticular o domínio do tráfico naquela área. À época, Tijucas era considerada a 4ª cidade mais violenta do estado.

Moradores eram expulsos de casa, criminosos desfilavam com armas de grosso calibre em plena luz do dia e o tráfico operava abertamente nas ruas. Apesar de operações pontuais e prisões em massa, as autoridades acreditam que, recentemente, o crime organizado esteja tentando retomar o controle do território.

Segundo uma fonte da Polícia Militar, “os traficantes estão atuando no mesmo modus operandi de antigamente, com armas no meio da rua, sem nenhum pudor”. O alerta se acende principalmente após o aumento de confrontos armados nos últimos meses.

TIJUCAS: Braço direito da liderança criminosa no “Sem Terra” morre em confronto com o Tático

Leandro Maico Silva Torres, apontado como “disciplina” da facção criminosa PGC, morreu após reagir a abordagem da Polícia Militar no bairro Jardim Progresso, conhecido como Sem Terra. Polícia investiga possível tentativa de retomada territorial do crime organizado na região..
Publicado em 10/04/2025 08h55 | Atualizado há 41 dias

A noite de terça-feira (8), terminou com mais um capítulo violento no “Sem Terra”, em Tijucas, como popularmente é conhecida a localidade Jardim Progresso.

Leandro Maico Silva Torres, supostamente “disciplina” de uma facção no Jardim Progresso, foi morto durante um confronto com a equipe do Tático do 31º Batalhão da Polícia Militar.

Segundo o relatório policial, a guarnição da viatura 1197 patrulhava a pé a Rua Osvaldo Argino Cordeiro, uma das mais críticas da região, quando se deparou com dois homens em atitude suspeita. A área é marcada por constantes denúncias de tráfico de drogas e indivíduos armados circulando livremente.

Os suspeitos perceberam a presença dos policiais apenas quando os agentes já estavam muito próximos. Um deles conseguiu fugir ao pular o muro de uma residência. O outro, identificado posteriormente como Leandro, teria sacado uma arma de fogo e apertado o gatilho contra os policiais. A resposta foi imediata: disparos de pistola calibre 9mm neutralizaram o criminoso, que caiu de bruços no chão.

Após o confronto, os policiais acionaram reforço e socorro. O Corpo de Bombeiros chegou ao local, mas apenas confirmou o óbito às 23h10. A Polícia Civil, o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Instituto Médico Legal (IML) também foram chamados.

Com o criminoso, foi encontrado um revólver calibre .32 da marca Rossi, com a numeração raspada. No tambor, havia cinco munições: três intactas, uma deflagrada e uma percutida, mas não disparada — essa última, provavelmente, a que falhou durante o ataque aos policiais. Dois celulares e cerca de 10 gramas de maconha também estavam no local.

Leandro Maico, de acordo com informações da própria polícia, era um dos homens de confiança da liderança local do PGC. Atuava como “disciplina”, função responsável por manter a ordem interna da facção e aplicar punições aos próprios membros em caso de descumprimento de regras.

Localidade marcada por sangue e medo

O Jardim Progresso, popularmente conhecido como Sem Terra, tem um histórico pesado no cenário criminal de Santa Catarina. Em 2016, mais de 200 policiais militares participaram da maior operação já registrada na cidade para desarticular o domínio do tráfico naquela área. À época, Tijucas era considerada a 4ª cidade mais violenta do estado.

Moradores eram expulsos de casa, criminosos desfilavam com armas de grosso calibre em plena luz do dia e o tráfico operava abertamente nas ruas. Apesar de operações pontuais e prisões em massa, as autoridades acreditam que, recentemente, o crime organizado esteja tentando retomar o controle do território.

Segundo uma fonte da Polícia Militar, “os traficantes estão atuando no mesmo modus operandi de antigamente, com armas no meio da rua, sem nenhum pudor”. O alerta se acende principalmente após o aumento de confrontos armados nos últimos meses.

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