Vítimas de cárcere privado no RJ apresentam desnutrição e desidratação

Por Redação

Publicado em 30/07/2022 03h24

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (29), a mãe e os dois filhos mantidos em cárcere privado há 17 anos, em Guaratiba, Zona Oeste, apresentam quadro de desidratação e desnutrição grave, porém já foram estabilizados. Foi apontado, ainda, que estão recebendo os cuidados necessários, além do acompanhamento dos serviços social e de saúde mental. Os três foram encaminhados, na quinta-feira (28), para o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, no RJ.

O quadro de desnutrição e desidratação apesar de trágico, não é novidade: “tinha um senhorzinho chamado Tião que passava todo dia em frente à casa e deixava uma sacolinha de pão com os meninos, para ver se eles pegavam. O homem pegava e jogava o pão fora, porque era para eles não comerem”, contou Pedro de Jesus, comerciante. Tião é Sebastião Gomes da Silva.

À imprensa, Sebastião contou que um dia antes, na quarta-feira (27), chegou a oferecer comida às vítimas. “As crianças ficavam presas, amarradas. Na quarta-feira, eu trouxe pão, mas a mulher contou que o Luiz viu e jogou fora, contou que ele queria bater nela, que achou ruim, e que eles não comeram nada”, explicou.

Na quinta (28), ele teria retornado e oferecido uma fruta para a menina de 22 anos. “A menina pegou hoje aqui, a bichinha pegou a banana e comeu com casca e tudo. Ela estava com muita fome”, relembrou..

Também na quinta (28), o Capitão William Oliveira do 27º BPM (Santa Cruz) afirmou que assim que as vítimas foram resgatadas, ele ofereceu água e comida, mas a mãe negou: “ele [o acusado] não deixa eles comerem”. O capitão afirma ainda que não imaginava que os jovens fossem maiores de idade, devido a sua compleição física.

Fonte: O Dia

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Vítimas de cárcere privado no RJ apresentam desnutrição e desidratação

Por Redação

Publicado em 30/07/2022 03h24

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (29), a mãe e os dois filhos mantidos em cárcere privado há 17 anos, em Guaratiba, Zona Oeste, apresentam quadro de desidratação e desnutrição grave, porém já foram estabilizados. Foi apontado, ainda, que estão recebendo os cuidados necessários, além do acompanhamento dos serviços social e de saúde mental. Os três foram encaminhados, na quinta-feira (28), para o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, no RJ.

O quadro de desnutrição e desidratação apesar de trágico, não é novidade: “tinha um senhorzinho chamado Tião que passava todo dia em frente à casa e deixava uma sacolinha de pão com os meninos, para ver se eles pegavam. O homem pegava e jogava o pão fora, porque era para eles não comerem”, contou Pedro de Jesus, comerciante. Tião é Sebastião Gomes da Silva.

À imprensa, Sebastião contou que um dia antes, na quarta-feira (27), chegou a oferecer comida às vítimas. “As crianças ficavam presas, amarradas. Na quarta-feira, eu trouxe pão, mas a mulher contou que o Luiz viu e jogou fora, contou que ele queria bater nela, que achou ruim, e que eles não comeram nada”, explicou.

Na quinta (28), ele teria retornado e oferecido uma fruta para a menina de 22 anos. “A menina pegou hoje aqui, a bichinha pegou a banana e comeu com casca e tudo. Ela estava com muita fome”, relembrou..

Também na quinta (28), o Capitão William Oliveira do 27º BPM (Santa Cruz) afirmou que assim que as vítimas foram resgatadas, ele ofereceu água e comida, mas a mãe negou: “ele [o acusado] não deixa eles comerem”. O capitão afirma ainda que não imaginava que os jovens fossem maiores de idade, devido a sua compleição física.

Fonte: O Dia

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