O assassinato do advogado Carlos Eduardo Martins teve um desfecho, com a esposa dele sendo condenada pela Justiça de Florianópolis junto a outros réus pelo crime ocorrido durante o Carnaval de 2022.
Os eventos que levaram à morte de Carlos começaram quando ele, vindo do Rio Grande do Sul com sua esposa para a festividade, foi atraído sob o pretexto de comprar cocaína em uma casa no bairro Rio Vermelho. Lá, foi brutalmente agredido e posteriormente assassinado.
O ataque envolveu socos e o uso de objetos cortantes como facas, garfos e até um moedor de carne. Após a tortura, Carlos foi colocado no seu próprio carro, uma BMW, que foi abandonado e encontrado no dia seguinte com o corpo ainda dentro.
No julgamento, que ocorreu nesta semana, a esposa de Carlos foi identificada como a mandante do crime, tendo prometido pagar R$ 50 mil a cada um dos executores. Ela e um dos réus foram condenados a 16 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, tortura e emboscada, enquanto um sexto acusado foi absolvido. Outros três acusados já haviam sido julgados no início do mês, com dois sendo absolvidos e um condenado a 16 anos por homicídio e roubo qualificado.
As investigações destacaram que a motivação por trás do homicídio estava enraizada em alegações de violência doméstica que a esposa sofria, sendo parte de um plano de vingança.
O grupo também roubou itens pessoais da vítima, como tênis, celular, corrente e pulseira de ouro, além de usar o cartão bancário de Carlos para fazer compras.