O pequeno Luiz Cerqueira, um menino de apenas 11 anos, morador de Tijucas foi diagnosticado com ceratocone avançado, uma doença ocular hereditária que pode levar à cegueira.
A descoberta, que veio à tona durante uma consulta de rotina no início deste ano, levou a família de Luiz a uma busca por tratamento e a enfrentar a realidade de um sistema de saúde que nem sempre é capaz de prover o que é necessário.
“Na minha família, eu e minha mãe também temos ceratocone. Minha mãe chegou à fase de cegueira parcial”, conta Samara Cerqueira, mãe de Luiz. A doença também causou em Samara um descolamento de retina, que posteriormente desencadeou a catarata e o glaucoma, levando-a a realizar duas cirurgias de emergência.
O medo paira sobre a família. A visão de Luiz já mostra sinais de comprometimento, especialmente no olho esquerdo, o mais afetado. A mãe do menino conta que, a despeito de tentativas de agendar consultas por meio do sistema público de saúde, Luiz ainda não foi atendido.
A família encontrou-se com um obstáculo intransponível em uma visita ao Hospital Regional de São José. Lá, foram informados que o Sistema Único de Saúde (SUS) não realiza a colocação do ‘anel de ferrara’, um dispositivo médico usado para o tratamento do ceratocone.
“Se a visão dele piorar, ele terá que fazer um transplante de córnea”, relata Samara, evidenciando a gravidade do cenário. Na tentativa de reverter essa situação, a família criou uma vaquinha online, em busca de fundos para o tratamento de Luiz.
Samara apela para a solidariedade de todos: “Peço de coração que quem pode nos ajudar, ajude. Assim, Luiz terá a chance de estabilizar a doença.” O objetivo é garantir que o menino tenha a oportunidade de levar uma vida normal, a despeito da enfermidade ocular que já afeta seu dia a dia.
Qualquer valor simbólico pode fazer a diferença nesse momento tão delicado. A vaquinha online está aberta para quem puder contribuir, e a família Cerqueira agradece de coração cada gesto de generosidade e empatia.