Polícia Federal faz operação de busca e apreensão na casa de Bolsonaro

Por Ludmila Lopes

Publicado em 03/05/2023 08h17 | Atualizado há 209 dias

Nesta quarta-feira (3), a Polícia Federal prendeu o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro, em Brasília, onde está sendo conduzido à sede da Polícia Federal, que também executou mandados de busca e apreensão em um endereço associado ao ex-presidente Bolsonaro, no Jardim Botânico, onde ele reside com Michelle Bolsonaro.

Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, assessores do ex-presidente que trabalhavam no Planalto, também foram detidos. Seis mandados de prisão foram cumpridos, todos relacionados ao inquérito das milícias digitais no Supremo Tribunal Federal (STF).

Embora Mauro Cid tenha um depoimento marcado para esta quarta-feira (3) às 9h sobre joias oferecidas pelo governo saudita ao Brasil, os mandados não estão relacionados a esse caso. A Operação Venire, deflagrada nesta quarta-feira, investiga a prática de crimes na inserção de informações falsas sobre vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde (SI-PNI e RNDS). A filha e esposa de Mauro Cid e outros assessores de Bolsonaro também são alvos da PF.

Segundo uma fonte da PF, os dados da carteira de vacinação contra Covid-19 de Laura Bolsonaro, filha do ex-presidente, teriam sido alterados. A investigação sugere que o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas” e “sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”.

No total, estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. A Polícia Federal também está analisando o material apreendido e conduzindo oitivas de pessoas que possuam informações sobre os fatos.

A PF explicou em nota que as falsificações ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, alterando a verdade sobre a imunização contra Covid-19 dos beneficiários. Com isso, essas pessoas puderam emitir certificados de vacinação e burlar as restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.

Os crimes investigados incluem infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Com informações de CNN Brasil

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Polícia Federal faz operação de busca e apreensão na casa de Bolsonaro

Por Ludmila Lopes

Publicado em 03/05/2023 08h17 | Atualizado há 209 dias

Nesta quarta-feira (3), a Polícia Federal prendeu o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro, em Brasília, onde está sendo conduzido à sede da Polícia Federal, que também executou mandados de busca e apreensão em um endereço associado ao ex-presidente Bolsonaro, no Jardim Botânico, onde ele reside com Michelle Bolsonaro.

Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, assessores do ex-presidente que trabalhavam no Planalto, também foram detidos. Seis mandados de prisão foram cumpridos, todos relacionados ao inquérito das milícias digitais no Supremo Tribunal Federal (STF).

Embora Mauro Cid tenha um depoimento marcado para esta quarta-feira (3) às 9h sobre joias oferecidas pelo governo saudita ao Brasil, os mandados não estão relacionados a esse caso. A Operação Venire, deflagrada nesta quarta-feira, investiga a prática de crimes na inserção de informações falsas sobre vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde (SI-PNI e RNDS). A filha e esposa de Mauro Cid e outros assessores de Bolsonaro também são alvos da PF.

Segundo uma fonte da PF, os dados da carteira de vacinação contra Covid-19 de Laura Bolsonaro, filha do ex-presidente, teriam sido alterados. A investigação sugere que o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas” e “sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19”.

No total, estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. A Polícia Federal também está analisando o material apreendido e conduzindo oitivas de pessoas que possuam informações sobre os fatos.

A PF explicou em nota que as falsificações ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, alterando a verdade sobre a imunização contra Covid-19 dos beneficiários. Com isso, essas pessoas puderam emitir certificados de vacinação e burlar as restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.

Os crimes investigados incluem infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Com informações de CNN Brasil

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