Reprodução / PMT
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No passado, a mola propulsora do desenvolvimento da antiga São Sebastião do Tijucas Grande foi o nosso extenso Rio Tijucas.
Os tempos áureos da Marinha Mercante Tijuquense proporcionaram a expansão de Tijucas, que figurava como uma das principais freguesias de Santa Catarina nos idos de 1901. Tijucas tinha 120 veleiros em sua orgulhosa marinha mercante.
Atualmente, o poder econômico do Rio Tijucas poderá representar uma explosão no crescimento do município. O setor náutico já representa a 2° maior arrecadação da Prefeitura de Tijucas, proporcionando investimentos para o desenvolvimento da cidade através da fabricação de embarcações.
Todavia, o assoreamento da Boca da Barra é um problema gigantesco. São várias décadas de resíduos despejados pelo poderoso rio na baía de Tijucas. Toda essa areia precisa ser retirada para que o rio possa voltar a ser utilizado para fins de exploração marítima.
Tijucas já tem sua própria Marina, administrada por visionários que acreditam no potencial turístico do município. É muito mais simples, por exemplo, chegar ao Caixa D'Aço saindo de Tijucas de Jet Ski do que sair de Balneário Camboriú, por exemplo. Muitos empresários, sabendo disso, já deixam suas embarcações na cidade. Existe todo um vasto e importante mercado que movimenta bilhões no Brasil e que poderia ser responsável pelo impulsionamento de Tijucas.
Pensando nisso, desde sua primeira gestão enquanto Prefeito de Tijucas, o professor Eloi Mariano Rocha vem trabalhando nos bastidores para poder dar prosseguimento ao desassoreamento do Rio Tijucas. Agora, superadas as etapas iniciais de batimetria do rio e demais exigências ambientais, inicia-se o licenciamento ambiental para a efetiva dragagem, autorizado nesta quarta-feira (08).
“Trata-se de uma obra esperada por Tijucas há décadas e que sempre esteve em nosso planejamento. É um importante passo que estamos dando para a tão sonhada reabertura da boca da barra”, diz o prefeito.
O Jornal Razão apurou, com exclusividade, a informação de que grupos de empresários e investidores planejam efetuar a construção do também sonhado Molhe da Boca da Barra nos próximos anos. A ideia é de que, até 2024, inicie-se a construção deste molhe por intermédio de parceria público-privada.