Santa Catarina: O Estado Menos Dependente do Bolsa Família no Brasil

Prosperidade dos negócios e geração de empregos: O segredo da baixa dependência de Santa Catarina no Bolsa Família

Santa Catarina: O Estado Menos Dependente do Bolsa Família no Brasil

Reprodução / Redes sociais

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Santa Catarina, o estado brasileiro com o menor percentual de usuários do Bolsa Família, possui o maior número per capita de bilionários no país, de acordo com estatísticas recentes. O fato de ser também o segundo estado mais fácil para abrir empresas no Brasil está longe de ser uma coincidência.

Empresas geram emprego e diminuem a dependência de programas assistencialistas, como o Bolsa Família. Historicamente, países com maior liberdade econômica tendem a ter um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais alto. O que não é uma correlação espúria, mas sim uma óbvia: geografias com maior liberdade econômica tem maior desenvolvimento. Liberdade econômica gera um ambiente de negócios melhor e, consequentemente, mais prosperidade.

Em Santa Catarina, apenas 3,7% das famílias possuem beneficiários do Bolsa Família, muito abaixo da média nacional de 17%. Em comparação, em estados como o Maranhão e Piauí, esse número chega a 40%. Lá, há 2 beneficiários do programa para cada trabalhador formal.

A discrepância é menor em Santa Catarina, onde são registrados 234 mil beneficiários para mais de 2,3 milhões de trabalhadores formais.

Em um recorte regional, o Nordeste concentra o maior número de beneficiários do país, com mais de 9,73 milhões de famílias e um total de mais de R$ 6,3 bilhões destinados ao pagamento nos 1.794 municípios da região. A segunda região com maior número de beneficiários é a Sudeste, com mais de 6,31 milhões de famílias recebendo uma média de R$ 669,77.

A Região Norte segue, com 2,59 milhões de famílias beneficiadas em 450 municípios, enquanto a Região Sul, onde Santa Catarina está localizada, conta com mais de 1,41 milhão de famílias em 1.191 municípios, recebendo um benefício médio de R$ 682,91.

Finalmente, a Região Centro-Oeste tem 1,13 milhão de famílias contempladas, com o benefício médio mais alto do país: R$ 688,73.

Esses números revelam um quadro complexo de desigualdade e dependência de programas assistencialistas em diferentes regiões do Brasil. No entanto, eles também mostram o impacto potencial da liberdade econômica e da geração de empregos para a redução da dependência do Bolsa Família, como evidenciado em Santa Catarina. A chave para o avanço é fomentar um ambiente favorável para a prosperidade dos negócios e a geração de empregos em todo o país.