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Quase 300 alunos dividem 2 salas de aula em cidade de SC: “um ano de abandono”

Publicado em 30/11/2023 17h48

Em Angelina, uma pequena cidade na Grande Florianópolis, os alunos da Escola de Educação Básica Norberto Teodoro de Melo encerram o ano letivo de 2023 em um cenário desolador. Desde o grande incêndio que devastou parte de sua escola, eles têm frequentado aulas em um ginásio de esportes improvisado, sem perspectivas de melhoria.

Sem ginásio de esportes, não há mais aulas de educação física. Os alunos brincam neste corredor, dividindo o espaço com as mesas de tênis e pebolim

“Sem esperanças” é como descrevem a situação, com o Governo de Santa Catarina ainda não tendo direcionado a ajuda necessária. A comunidade escolar, composta por pais, estudantes e moradores do bairro Barra Clara, expressa incredulidade e tristeza. “Esse lugar já foi e é ainda a segunda casa de muitos sonhos e lembranças, agora em cinzas”, relata um ex-aluno nas redes sociais.

O ginásio, localizado do outro lado da rua da escola destruída, tornou-se o refúgio precário para esses alunos. Lá, o frio intenso do inverno e a falta de segurança são desafios diários. Durante os ataques em Blumenau, com o medo de que o mesmo pudesse ocorrer em outras cidades catarinenses, os pais se desesperaram e não queriam mais enviar seus filhos para as aulas, forçando a comunidade escolar a adotar ainda mais medidas improvisadas.

“Sem contar o problema das goteiras! Lá no ginásio é pior ainda, é um local com muito barulho, então é aprendizagem zero, porque o professor não consegue explicar, o aluno não consegue escutar o professor, o professor não conseguiu escutar o aluno, é um lugar completamente inapropriado”, desabafa uma professora.

Sala de informática virou sala de aula. Computadores dividem espaço com os 270 alunos

Neste ambiente de abandono, 270 alunos, divididos entre a rede estadual e municipal, buscam manter seu aprendizado. As condições são precárias: apenas duas salas de aula sobreviveram ao incêndio, uma delas sendo um laboratório de informática que agora serve também como sala de aula. A falta de espaço adequado é extremamente prejudicial aos estudantes.

“Na verdade, apenas uma única sala está adequada dentro da metragem exigida para a quantidade mínima de ensino para os alunos”, conta a profissional.

A gestão da escola, antes compartilhada entre as redes estadual e municipal, agora enfrenta desafios logísticos. Uma cozinha que não pôde ser transferida para o ginásio obriga os alunos a atravessarem a rua para as refeições, aumentando os riscos de segurança.

“Acham que é uma escola pequena do interior, não tem muito aluno, mas o aluno do interior tem o mesmo direito do aluno da cidade. De ter uma escola digna, decente”, desabafa uma das responsáveis pela administração da escola.

Este caso não é apenas uma história de perda e adversidade, mas também um reflexo da desigualdade no sistema educacional. Os estudantes e a comunidade da EEB Norberto Teodoro de Melo em Angelina lutam não só pela reconstrução de um prédio, mas pela garantia de seus direitos a uma educação de qualidade e um ambiente seguro e propício para o aprendizado.

À medida que 2023 chega ao fim, a esperança de uma solução para a EEB Norberto Teodoro de Melo permanece em suspense, com a comunidade aguardando ações concretas do Governo do Estado de Santa Catarina.

Quase 300 alunos dividem 2 salas de aula em cidade de SC: “um ano de abandono”

Publicado em 30/11/2023 17h48

Em Angelina, uma pequena cidade na Grande Florianópolis, os alunos da Escola de Educação Básica Norberto Teodoro de Melo encerram o ano letivo de 2023 em um cenário desolador. Desde o grande incêndio que devastou parte de sua escola, eles têm frequentado aulas em um ginásio de esportes improvisado, sem perspectivas de melhoria.

Sem ginásio de esportes, não há mais aulas de educação física. Os alunos brincam neste corredor, dividindo o espaço com as mesas de tênis e pebolim

“Sem esperanças” é como descrevem a situação, com o Governo de Santa Catarina ainda não tendo direcionado a ajuda necessária. A comunidade escolar, composta por pais, estudantes e moradores do bairro Barra Clara, expressa incredulidade e tristeza. “Esse lugar já foi e é ainda a segunda casa de muitos sonhos e lembranças, agora em cinzas”, relata um ex-aluno nas redes sociais.

O ginásio, localizado do outro lado da rua da escola destruída, tornou-se o refúgio precário para esses alunos. Lá, o frio intenso do inverno e a falta de segurança são desafios diários. Durante os ataques em Blumenau, com o medo de que o mesmo pudesse ocorrer em outras cidades catarinenses, os pais se desesperaram e não queriam mais enviar seus filhos para as aulas, forçando a comunidade escolar a adotar ainda mais medidas improvisadas.

“Sem contar o problema das goteiras! Lá no ginásio é pior ainda, é um local com muito barulho, então é aprendizagem zero, porque o professor não consegue explicar, o aluno não consegue escutar o professor, o professor não conseguiu escutar o aluno, é um lugar completamente inapropriado”, desabafa uma professora.

Sala de informática virou sala de aula. Computadores dividem espaço com os 270 alunos

Neste ambiente de abandono, 270 alunos, divididos entre a rede estadual e municipal, buscam manter seu aprendizado. As condições são precárias: apenas duas salas de aula sobreviveram ao incêndio, uma delas sendo um laboratório de informática que agora serve também como sala de aula. A falta de espaço adequado é extremamente prejudicial aos estudantes.

“Na verdade, apenas uma única sala está adequada dentro da metragem exigida para a quantidade mínima de ensino para os alunos”, conta a profissional.

A gestão da escola, antes compartilhada entre as redes estadual e municipal, agora enfrenta desafios logísticos. Uma cozinha que não pôde ser transferida para o ginásio obriga os alunos a atravessarem a rua para as refeições, aumentando os riscos de segurança.

“Acham que é uma escola pequena do interior, não tem muito aluno, mas o aluno do interior tem o mesmo direito do aluno da cidade. De ter uma escola digna, decente”, desabafa uma das responsáveis pela administração da escola.

Este caso não é apenas uma história de perda e adversidade, mas também um reflexo da desigualdade no sistema educacional. Os estudantes e a comunidade da EEB Norberto Teodoro de Melo em Angelina lutam não só pela reconstrução de um prédio, mas pela garantia de seus direitos a uma educação de qualidade e um ambiente seguro e propício para o aprendizado.

À medida que 2023 chega ao fim, a esperança de uma solução para a EEB Norberto Teodoro de Melo permanece em suspense, com a comunidade aguardando ações concretas do Governo do Estado de Santa Catarina.

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