PT e PSOL promovem protesto contra o ‘fascismo e LGBTfobia’ em Blumenau

Ativistas afirmam que “a cidade é nossa” e garantem que elegerão vereadores e o próximo prefeito

PT e PSOL promovem protesto contra o ‘fascismo e LGBTfobia’ em Blumenau

Divulgação

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A pacata cidade de Blumenau, Santa Catarina, tradicionalmente conhecida por suas festividades germânicas, vivenciou um cenário de protestos neste sábado (5). Ativistas do PT, Psol e simpatizantes tomaram as ruas do centro da cidade, Praça Estação Unifique e a área da Beira Rio para “combater a LGBTQIA+fobia”, que acreditam estar presente na região.

Este ato, conduzido pela ONG Mães do Amor em Defesa da Diversidade, aconteceu na esteira de um incidente ocorrido em um piquenique organizado pelo mesmo grupo em 15 de julho, no parque Ramiro Ruediger. Na ocasião, folhetos contendo mensagens supostamente discriminatórias foram espalhados antes do evento.

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Segundo Rosane, uma das líderes da ONG, a Polícia Militar local não soube lidar adequadamente com a situação. Ela afirma que um dos policiais a ameaçou com uma acusação de intolerância religiosa, um comportamento que ela categoricamente nega ter adotado.

Outra controvérsia surgiu quando alegou-se que Marcelo Greuel, presidente da Vila Germânica, teria pedido o cancelamento do piquenique. A prefeitura de Blumenau emitiu uma nota esclarecendo que qualquer evento público, especialmente os que utilizam materiais de divulgação, necessitam de autorização prévia, algo que não foi obtido pela ONG para a realização do piquenique. A prefeitura destacou que não proibiu o evento, mas orientou sobre as normas de uso do espaço público.

A Polícia Militar também emitiu um relatório em que afirma ter sido acionada por uma das organizadoras, que relatou ter sofrido um “tratamento homofóbico”. No entanto, não houve interesse da parte dela em registrar formalmente o ocorrido no momento, expressando que faria isso posteriormente na Delegacia.

Esses eventos levaram a uma manifestação maior, na qual os participantes não apenas se opuseram à homofobia, mas também teceram críticas ao que consideram ser um estado de fascismo, racismo e preconceito em Santa Catarina. Parte do discurso dos manifestantes indica que a cidade é deles e que pretendem influenciar o futuro político da região.