Divulgação / Redes sociais
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A colheita da maçã já iniciou nos pomares dos municípios catarinenses e devem chegar a 550 mil toneladas colhidas em Santa Catarina em 2023. Base econômica de boa parte da região serrana, apenas na capital nacional da maçã, em São Joaquim, a perspectiva é de 300 mil toneladas da fruta, que prometem beleza, crocância e sabor.
A safra iniciou no final de janeiro com a colheita da variedade gala e deve ser finalizada na primeira quinzena de maio com a variedade fuji. Segundo o secretário executivo da Associação dos Produtores de Maçã e Pera da Região (Amap), Maurício Montibeller, a colheita de 2023 teve um atraso de 10 a 15 dias em relação ao ano anterior, devido ao inverno ser mais rigoroso e extenso. Mesmo com o adiamento, a avaliação dos resultados é positiva.
“A perspectiva de colheita para São Joaquim é de 300 mil toneladas e para Santa Catarina 550 mil toneladas. A qualidade da fruta está muito boa, muito diferente do ano passado, que foi um período muito seco. Esse ano está um período chuvoso, consequentemente os calibres das frutas estarão bem maiores” disse o secretário da Amap.
Além de levar o sabor às casas catarinenses, a temporada da colheita gera empregos e movimenta o setor da fruticultura. Apenas em um pomar da cidade de Correia Pinto, na Serra, as maçãs ocupam o plantio de 100 hectares de terra e devem produzir 4 toneladas da fruta. Para auxiliar na colheita, é necessário o apoio de mais mão de obra nos trabalhos.
“Nesse ano há uma demanda maior da mão de obra pela necessidade da colheita e isso impacta entre 30 a 40% do efetivo normal com mão de obra temporária. Essa mão de obra vai do final do mês de janeiro até a primeira quinzena de maio”, disse César Rotta, gerente administrativo da fazenda de Correia Pinto. Com informações SCC10.