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O Rio Grande do Sul enfrentou as devastadoras consequências de um ciclone extratropical na madrugada desta segunda-feira (2). Conforme dados fornecidos pela Defesa Civil, o evento meteorológico deixou um rastro de destruição e tragédia, com um balanço preliminar indicando pelo menos 21 mortes.
Em um levantamento inicial, 55 municípios gaúchos sofreram com alagamentos, elevação do nível dos rios e ventos fortes, resultando em diversas pessoas desalojadas. Muçum, localizada na parte central do estado, foi a cidade mais gravemente afetada: a municipalidade registrou 15 falecimentos e cerca de 85% de seu território acabou submerso devido às inundações.
O Rio Grande do Sul já foi alvo de outros três ciclones extratropicais apenas neste ano. Esses fenômenos climáticos, típicos da Região Sul, Uruguai e Argentina, são ocasionados pela interação de massas de ar quente e frio, especialmente no período do inverno.
No histórico recente, 16 pessoas perderam a vida em junho devido a um ciclone, enquanto julho viu uma única vítima, mas deixou mais de um milhão de pessoas sem eletricidade nos três estados do Sul. O último ciclone havia sido registrado em meados de agosto.
O sistema meteorológico responsável pela tempestade desta semana deve se afastar do território brasileiro até o fim desta terça-feira, conforme as previsões.
