Arquivo
No WhatsApp do JR tem notícia toda hora! Clique aqui para acessar.
Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações, relacionados a fraudes em cartões de vacinação.
Além de Bolsonaro, foram indiciados o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ).
Mauro Cid é acusado também pelo crime de uso indevido de documento falso.
As conclusões do inquérito serão encaminhadas pela Polícia Federal ao Ministério Público Federal. A decisão de denunciar ou não os indiciados caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, uma vez que a investigação está sob a jurisdição do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em caso de condenação, Bolsonaro pode enfrentar uma pena de três a oito anos de prisão pelo crime de organização criminosa, além de multa.
Já o crime de inserção de dados falsos tem como pena máxima dois anos de detenção.
Em resposta ao indiciamento, Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, criticou o vazamento de informações e a postura da autoridade responsável, afirmando que é “lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”.