Reprodução / Redes sociais
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O fantasma da “Penitenciária Industrial de Tijucas” está novamente assombrando a cidade. O projeto, que não foi abandonado pelo ex-governador Carlos Moisés durante sua gestão e por muito pouco não teve sua obra iniciada, mais uma vez ressurge para perturbar a já frágil segurança pública da Capital do Vale.
De acordo com a denúncia do ex-presidente da Câmara de Vereadores, Juarez Soares, com a ‘desculpa de ser uma reforma’, será construída uma nova edificação em anexo à já existente estrutura do Presídio Regional de Tijucas. Hoje o PRT comporta cerca de 300 apenados, todavia, com a ampliação, a capacidade chegará a 1.000 presos e, numa eventual superlotação, poderá atingir até 1.300 internos.
“Cada preso tem sua família e, infelizmente, a grande maioria sequer é daqui de Tijucas ou da região. Ou seja, é gente que vem morar pra cá, famílias muitas vezes carentes e que vão precisar dos serviços públicos. Água, esgoto, escolas, saúde... e Tijucas não tem capacidade para atender toda essa gente. Será um caos, um verdadeiro colapso. Uma herança maldita do Governo Eloi”, desabafou Juarez Soares, que foi um grande defensor na luta contra a instalação da Penitenciária Industrial na cidade há alguns anos.
Em 2021, mais precisamente no mês de outubro, quando ainda era a gestão de Carlos Moisés no Governo de Santa Catarina, o prefeito Eloi Mariano Rocha confirmou o aumento do Presídio Regional de Tijucas com a construção de um novo bloco. O projeto, de acordo com a prefeitura, passou por uma análise, foi aprovado e liberado através de alvará. Desde então o projeto está engavetado, mas agora as etapas de topografia já estão em andamento para, muito em breve, dar-se o pontapé inicial na obra.