Reprodução / Drone Jornal Razão
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Em um instigante xadrez político catarinense, figuras proeminentes do cenário político estadual parecem prestes a dançar a valsa dos inimigos transformados em aliados - e tudo com olhos fixos no prêmio de 2024. O cenário está sendo meticulosamente armado em Governador Celso Ramos.
Juliano Campos, ex-prefeito de Governador, planeja uma surpreendente incursão na fortaleza do MDB local, seu tradicional adversário. Juliano está tentando, não através do tabuleiro local, mas diretamente com o mandachuva estadual, o deputado federal Carlos Chiodini.
E a cereja do bolo? Entra no jogo o ex-senador Dário Berger. Essa jogada tem um impacto tão profundo que gera ondas até em Tijucas, perturbando as águas políticas locais. Berger, membro de uma influente ala do MDB, foi um dos apoiadores de Fernanda Melo em Tijucas, a candidata derrotada nas eleições de 2020. Ainda assim, parece que Berger mantém uma mão amiga estendida para alguns nomes do MDB local visando 2024.
A trama se adensa com a previsão de uma reunião entre o deputado Chiodini, o ex-senador Berger, e o ex-prefeito Juliano, para extrair as duas figuras do PSB e transferi-las para o MDB. E enquanto o jogo de xadrez se desenrola, os rumores correm soltos.
Berger, aparentemente, planeja uma jogada audaciosa. Assim que decidir o seu futuro político, ele deverá convocar o vice-prefeito de São José, Michel Schlemper, para um tête-à-tête. Schlemper poderá ser candidato a prefeito do grupo na próxima eleição. Uma jogada que, se bem-sucedida, pode abalar a estrutura política local, causando uma ruptura com o atual prefeito Orvino de Ávila e com o PSD. Fontes afirmam que Berger ainda tem uma espinha atravessada na garganta: Orvino não o apoiou na eleição ao Senado.