Reprodução / Redes sociais
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O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, expressou nesta segunda-feira, 20 de maio, seu pesar pela morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, e do chanceler Hossein Amir Abdollahian, ambos vítimas de um acidente de helicóptero no dia anterior. Através de uma postagem em rede social, Lula estendeu suas condolências aos familiares das vítimas e ao povo iraniano.
"Com pesar soube da confirmação da morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi e do seu chanceler, Hossein Amir Abdollahian e de todos os passageiros e tripulação, após a queda de seu helicóptero. Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas, ao governo e ao povo iraniano", afirmou o presidente brasileiro.
O Ministério das Relações Exteriores também se pronunciou sobre o trágico evento, destacando o impacto da notícia: "O governo brasileiro recebeu, com profunda consternação, as notícias das mortes... Os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas", declarou em nota oficial.
Ebrahim Raisi, de 63 anos, e o chanceler foram a óbito após a queda do helicóptero em que viajavam, em uma região montanhosa do Irã, sob condições climáticas adversas. Raisi era uma figura central no governo iraniano, sendo o segundo em comando após o líder supremo, Ali Khamenei.
A nota do Palácio do Itamaraty reforçou a posição do governo brasileiro frente ao acontecimento: "O governo brasileiro estende aos familiares do Presidente Raisi, do Chanceler Abdollahian e das demais vítimas, e ao governo e povo iranianos os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas."
O Polêmico Apelido do Presidente Iraniano
Ebrahim Raisi era conhecido como "Carniceiro de Teerã" devido a seu envolvimento em várias violações de direitos humanos, especialmente durante a repressão a dissidentes e manifestantes. Durante a guerra entre Irã e Iraque, Raisi foi acusado de participar de um comitê que supervisionou a execução de milhares de prisioneiros políticos.
Além das execuções, Raisi também foi acusado de violações de direitos contra mulheres e minorias durante seu mandato. A sua morte levanta questões sobre a continuidade das políticas iranianas e a sucessão de poder no país, em um momento de tensão e instabilidade no Oriente Médio.
De acordo com o Ranking de Democracia do jornal inglês The Economist, o Irã ocupa o 154º lugar em uma lista de 167 países e territórios e não é considerado uma democracia, mas um regime autoritário. O Brasil ocupa 51º lugar no ranking.
Com o apoio do Presidente Lula, o regime passou a integrar o Brics junto a outros países que vivem sob regimes autoritários.