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Governo Lula se irrita com memes e diz que Haddad ficará conhecido por “reduzir impostos”

Publicado em 16/07/2024 13h28 | Atualizado há 300 dias

Nos últimos dias, memes associando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a aumentos de taxas e impostos viralizaram nas redes sociais. Essas imagens, que colocam o rosto de Haddad em personagens de filmes, reality shows e álbuns, o retratam como um “taxador”. A “taxa das blusinhas”, que afeta compras em plataformas como Shein, AliExpress e Shopee, é uma das principais reclamações.

A imagem de “taxador de compras de pobres” ficou fortemente associada a Haddad. Durante a campanha presidencial, tanto Lula quanto Haddad destacavam a necessidade de taxar grandes fortunas. No entanto, eleitores e opositores do presidente apontaram uma suposta incoerência entre esse discurso e a prática de taxar compras de sites populares.

Haddad defende o controle das contas públicas por meio da arrecadação de impostos. O ministro busca aprovar projetos de aumento de impostos no Congresso.

“Estamos há dez anos com problema fiscal. O presidente Lula resolveu enfrentar essa questão e nunca desautorizou o Ministério da Fazenda na busca do equilíbrio das contas, pelo lado da receita, sim. A nossa receita caiu 2% do PIB pelas renúncias fiscais nos últimos anos”, afirmou Haddad.

Entre os projetos aprovados está a taxação das offshores. Essas empresas, registradas fora do país para obter benefícios fiscais, pagavam uma alíquota de 15% no Imposto de Renda. A nova lei estabelece uma alíquota de 15% anuais sobre os rendimentos a partir de 2024, mesmo se o dinheiro permanecer no exterior.

Outra medida controversa foi a MP do Pis/Cofins, apelidada de “MP do fim do mundo”, que limitava o uso de créditos de PIS e Cofins para abater essas contribuições, causando grande insatisfação no setor agro.

Desde o início do governo Lula e Haddad, os aumentos de impostos geraram uma arrecadação adicional de 162 bilhões de reais, sendo 79 bilhões provenientes da mudança no voto de qualidade no CARF, que agora favorece o governo em caso de empate nas decisões tributárias. Além disso, a arrecadação do CARF subiu de 30 bilhões em 2022 para 109 bilhões em 2023.

Multas perdoadas de empreiteiras envolvidas na Lava Jato e de partidos políticos somam 48 bilhões. Com a necessidade de compensar esses valores, aumentos de impostos se tornam inevitáveis.

O descontrole das contas fez o dólar subir 12% em 2024, elevando o custo das importações em 138 bilhões. No total, o custo adicional é de 348 bilhões de reais, ou 1.700 reais por brasileiro.

O secretário de Comunicação do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), afirmou que a sigla não está preocupada com os memes que associam Haddad ao aumento de impostos. “Não vai pegar”, disse Tatto ao jornal Folha de S.Paulo, referindo-se aos memes. Ele destacou que Haddad será reconhecido como “aquele que reduziu impostos”, mencionando medidas como a ampliação da isenção do Imposto de Renda e a introdução do cashback.

As críticas a Haddad se intensificaram após a aprovação, em 10 de julho, do PLP 68/2024, que regulamenta a reforma tributária e inclui a taxação de alimentos ultraprocessados, cervejas e outros produtos. Além disso, a tributação de compras em plataformas internacionais e a reintrodução do seguro DPVAT foram alvos de críticas nas redes sociais.

Governo Lula se irrita com memes e diz que Haddad ficará conhecido por “reduzir impostos”

Publicado em 16/07/2024 13h28 | Atualizado há 300 dias

Nos últimos dias, memes associando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a aumentos de taxas e impostos viralizaram nas redes sociais. Essas imagens, que colocam o rosto de Haddad em personagens de filmes, reality shows e álbuns, o retratam como um “taxador”. A “taxa das blusinhas”, que afeta compras em plataformas como Shein, AliExpress e Shopee, é uma das principais reclamações.

A imagem de “taxador de compras de pobres” ficou fortemente associada a Haddad. Durante a campanha presidencial, tanto Lula quanto Haddad destacavam a necessidade de taxar grandes fortunas. No entanto, eleitores e opositores do presidente apontaram uma suposta incoerência entre esse discurso e a prática de taxar compras de sites populares.

Haddad defende o controle das contas públicas por meio da arrecadação de impostos. O ministro busca aprovar projetos de aumento de impostos no Congresso.

“Estamos há dez anos com problema fiscal. O presidente Lula resolveu enfrentar essa questão e nunca desautorizou o Ministério da Fazenda na busca do equilíbrio das contas, pelo lado da receita, sim. A nossa receita caiu 2% do PIB pelas renúncias fiscais nos últimos anos”, afirmou Haddad.

Entre os projetos aprovados está a taxação das offshores. Essas empresas, registradas fora do país para obter benefícios fiscais, pagavam uma alíquota de 15% no Imposto de Renda. A nova lei estabelece uma alíquota de 15% anuais sobre os rendimentos a partir de 2024, mesmo se o dinheiro permanecer no exterior.

Outra medida controversa foi a MP do Pis/Cofins, apelidada de “MP do fim do mundo”, que limitava o uso de créditos de PIS e Cofins para abater essas contribuições, causando grande insatisfação no setor agro.

Desde o início do governo Lula e Haddad, os aumentos de impostos geraram uma arrecadação adicional de 162 bilhões de reais, sendo 79 bilhões provenientes da mudança no voto de qualidade no CARF, que agora favorece o governo em caso de empate nas decisões tributárias. Além disso, a arrecadação do CARF subiu de 30 bilhões em 2022 para 109 bilhões em 2023.

Multas perdoadas de empreiteiras envolvidas na Lava Jato e de partidos políticos somam 48 bilhões. Com a necessidade de compensar esses valores, aumentos de impostos se tornam inevitáveis.

O descontrole das contas fez o dólar subir 12% em 2024, elevando o custo das importações em 138 bilhões. No total, o custo adicional é de 348 bilhões de reais, ou 1.700 reais por brasileiro.

O secretário de Comunicação do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), afirmou que a sigla não está preocupada com os memes que associam Haddad ao aumento de impostos. “Não vai pegar”, disse Tatto ao jornal Folha de S.Paulo, referindo-se aos memes. Ele destacou que Haddad será reconhecido como “aquele que reduziu impostos”, mencionando medidas como a ampliação da isenção do Imposto de Renda e a introdução do cashback.

As críticas a Haddad se intensificaram após a aprovação, em 10 de julho, do PLP 68/2024, que regulamenta a reforma tributária e inclui a taxação de alimentos ultraprocessados, cervejas e outros produtos. Além disso, a tributação de compras em plataformas internacionais e a reintrodução do seguro DPVAT foram alvos de críticas nas redes sociais.

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