Reprodução / Redes sociais
No WhatsApp do JR tem notícia toda hora! Clique aqui para acessar.
Em meio à greve convocada pelo sindicato dos professores em Santa Catarina, o Governador Jorginho Mello quebrou o silêncio com medidas contundentes.
O governador afirmou que descontará dos salários as faltas dos professores grevistas e que contratará professores temporários para evitar interrupções nas aulas.
Jorginho Mello criticou a ação do sindicato, descrevendo a greve como "descabida" e alegando que uma "minoria ligada a sindicatos prefere colocar lenha na fogueira". Segundo ele, atender às demandas do sindicato comprometeria financeiramente o estado. "Se atendermos o sindicato, quebraríamos Santa Catarina", explicou o governador.
O governador também destacou os esforços já realizados pelo governo para melhorar a condição dos professores. Relatou aumentos no vale alimentação e ajustes nos descontos previdenciários que beneficiaram professores aposentados.
Mello anunciou ainda que, até o final de junho, será realizado o maior concurso da história do estado, prometendo a contratação de 10 mil novos profissionais para a educação.
Apesar dos avanços mencionados, a greve persiste, focada em demandas que, segundo o governo, violariam a lei de responsabilidade fiscal devido ao alto custo.
”A descompactação da folha custaria 4,6 bilhões de reais para os cofres públicos", disse Mello, ressaltando que tal medida "praticamente quebraria o estado".
Para assegurar a continuidade do ano letivo, o governador ressaltou as medidas adotadas para manter as escolas em funcionamento e agradeceu aos professores que não aderiram à greve.
“Registro o meu muito obrigado por continuarem firmes na nobre missão de educar nossas crianças e jovens", afirmou, reafirmando seu compromisso com a educação em Santa Catarina.