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Após cerca de sete anos de investigações, o juiz Elleston Lissandro Canali, atuante na Vara Criminal da Região Metropolitana da Comarca da Capital, decretou o arquivamento do inquérito policial que envolvia o ex-prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Campos.
Iniciado em 2017, o processo buscava esclarecer atividades supostamente ilegais datadas de 2013, vinculadas à gestão de Campos na prefeitura local.
As investigações se estenderam por anos sem conclusões definitivas, mesmo após repetidos prazos adicionais concedidos pela autoridade policial. Baseando-se em precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a decisão de Canali focou na ilegalidade da duração protraída das investigações, considerando o impacto negativo na vida pública e pessoal do investigado.
O ex-prefeito, que atualmente é pré-candidato novamente ao cargo de prefeito em Governador Celso Ramos, expressou alívio com o término do inquérito.
A decisão de arquivamento e a subsequente devolução de bens e valores apreendidos durante a investigação foram vistos como um reforço à sua imagem e campanha eleitoral futura.
O caso teve início com a Operação Midas dos Ganchos, deflagrada no ano anterior, que realizou buscas e apreensões não apenas em Governador Celso Ramos, mas também em municípios vizinhos como Balneário Camboriú, São Pedro de Alcântara e São José.
A operação investigava um suposto esquema no Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) de Governador Celso Ramos, que teria favorecido empresários locais do ramo da construção civil, envolvendo uma rede de 38 pessoas e 14 empresas.
Com informações de ND+