No Rio de Janeiro, durante um evento de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, que também ajudou a organizar o evento, criticou fortemente o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente o ministro Alexandre de Moraes. Em seu discurso, Malafaia chamou Moraes de "ditador da toga" e questionou suas decisões judiciais, especialmente aquelas relacionadas aos aliados de Bolsonaro.

Malafaia e Bolsonaro estiveram juntos no palco em Copacabana, e o discurso do pastor foi marcado por uma linguagem forte e acusações sérias contra o ministro do STF. Ele alegou que Alexandre de Moraes estaria comprometendo a democracia ao limitar a liberdade de expressão, referindo-se a ele como uma ameaça à democracia e acusando-o de violar diversos incisos do artigo 5º da Constituição Brasileira, que trata dos direitos fundamentais.

O evento também contou com a presença do governador Jorginho Mello, que subiu ao palanque ao lado de Bolsonaro e Malafaia. Durante o ato, Malafaia fez questões retóricas direcionadas a Moraes, como "Você vai dizer o que um brasileiro pode ou não falar?", intensificando suas críticas ao afirmar que Moraes "rasgou" a Constituição e colocou em risco o estado democrático de direito no Brasil.

Além das críticas ao STF, Malafaia também dirigiu palavras duras ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chamando-o de "frouxo, covarde, omisso", ampliando seu discurso para incluir outras figuras políticas além de Alexandre de Moraes.