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Na manhã desta segunda-feira (14), em Brusque, a candidatura de Paulo Eccel (PT) à prefeitura foi indeferida pelo juiz Edemar Leopoldo Schlosser.
O motivo da decisão foi a exclusão do PT da coligação “De coração aberto, Brusque”, composta agora apenas pelos partidos PSB e PDT, seguindo o impedimento da federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB).
Esta medida legal, firmada com o argumento de que o sistema eleitoral brasileiro não permite candidaturas avulsas, deixa o PT fora das próximas eleições municipais em Brusque. O Ministério Público Eleitoral (MPE) já havia se manifestado favoravelmente ao indeferimento. Paulo Eccel ainda pode recorrer da decisão.
Caso o indeferimento seja mantido, a coligação “De coração aberto, Brusque” poderá substituir o candidato a prefeito, necessariamente por um filiado ao PSB ou PDT.
O cenário político em Brusque também foi marcado pela cassação da coligação Brusque Mais Forte, que venceu as eleições municipais de 2020. Esta ação, decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 4 de maio, tornou o prefeito Ari Vequi (MDB) e o vice Pastor Gilmar (DC) inelegíveis até 2028.
A base da decisão do TSE foi a acusação de abuso de poder econômico por parte de Luciano Hang, proprietário da Havan, contra o PT durante o período eleitoral.