De acordo com o cardiologista pediátrico Gabriel Carmona Fernandes, a inversão dos órgãos não costuma causar impacto relevante na rotina dos pacientes.
O médico Pablo de Souza complementa que casos como o de Jonas são frequentemente identificados apenas na vida adulta, especialmente quando o indivíduo não apresenta outras doenças associadas.
Apesar de viver bem, Jonas menciona que enfrenta dificuldades no atendimento médico. Ele relata que muitos profissionais têm dificuldade em localizar seus órgãos corretamente, o que complica avaliações em situações de dor ou doença.
Os médicos explicam que o diagnóstico do SIT pode ser feito por meio de exames de imagem como tomografia ou ultrassom. Fernandes acrescenta que, embora atualmente seja possível detectar a condição em fetos durante ultrassons morfológicos, essa identificação pode ser desafiadora devido à movimentação do bebê.
Jonas afirma que, apesar de sentir algum cansaço e uma respiração mais leve, sua rotina de trabalho não é afetada. Ele relata que trabalha sem muitas folgas e que, segundo médicos que o atenderam, deve continuar a levar uma vida normal. O cardiologista Pablo de Souza observa que, na maioria dos casos, o SIT é detectado apenas quando um problema específico leva à realização de exames mais detalhados.