Uma mulher está sendo investigada em Santa Catarina e São Paulo por crimes que incluem fraude eletrônica, agressão motivada por homofobia e um atropelamento seguido de fuga. Os casos foram registrados em diferentes estados e envolvem prejuízos financeiros, violência física e imprudência no trânsito.
Em Tubarão, Santa Catarina, a suspeita teria aplicado um golpe em uma empresa do setor automotivo em 2021, causando um prejuízo de R$ 200.262,36. Segundo a denúncia, ela contatou uma funcionária da empresa oferecendo serviços de publicidade e formalizou um contrato de R$ 339 mensais, sem cobrança inicial.
No entanto, em novembro daquele ano, uma pessoa que se passava por representante de um cartório entrou em contato com a empresa alegando um protesto de dívida. A vítima, acreditando na veracidade da cobrança, realizou diversos depósitos via Pix para a conta da acusada. Os valores pagos variaram entre R$ 916 e R$ 47.496,56, totalizando 14 transferências entre os dias 4 e 24 de novembro. O caso está sob investigação do Ministério Público de Santa Catarina, que solicitou a citação da suspeita em São Paulo. O crime de fraude eletrônica prevê pena de 4 a 8 anos de prisão, além de multa. Até o momento, a defesa da acusada não foi localizada.
Em fevereiro de 2024, no centro de São Paulo, a mulher foi acusada de injúria por homofobia, lesão corporal e ameaça contra um casal gay, Rafael Gonzaga e Adrian Grasson. De acordo com o relato das vítimas, a discussão começou quando a acusada tentou impedir que eles estacionassem o carro. Em meio ao desentendimento, ela tentou arremessar um cone contra Rafael Gonzaga e o perseguiu dentro do estacionamento. Durante a confusão, uma amiga da agressora também atirou um cone contra Gonzaga. Dentro de uma padaria próxima ao local, a mulher continuou as agressões, proferindo ofensas homofóbicas e desferindo um soco contra Adrian Grasson. O caso foi denunciado à polícia, e a acusada responde pelo crime.
Meses depois, em junho de 2024, câmeras de segurança flagraram a mulher dirigindo em alta velocidade e atropelando um pedestre na faixa de pedestres na Zona Oeste de São Paulo. Após o atropelamento, ela fugiu do local sem prestar socorro. A polícia identificou sinais de embriaguez na condutora. Minutos depois, ela retornou acompanhada da irmã, sendo presa em flagrante. A Justiça decretou sua prisão preventiva, que posteriormente foi convertida em prisão domiciliar. A decisão foi revogada por possível excesso de prazo no processo.