Equipes de resgate recuperaram mais de 30 corpos após a colisão entre um avião comercial da American Airlines e um helicóptero militar no Rio Potomac, em Washington, D.C., na noite de quarta-feira (29). As operações de busca foram encerradas sem a confirmação de sobreviventes entre as 67 pessoas a bordo das aeronaves.
O acidente envolveu um avião comercial que transportava 64 passageiros e três soldados em treinamento no helicóptero. Segundo John Donnelly, chefe dos bombeiros, não há expectativa de encontrar sobreviventes. “Neste ponto, não acreditamos que haja sobreviventes deste acidente”, declarou.
Com a baixa probabilidade de resgates bem-sucedidos, a Casa Branca e as autoridades locais informaram que os esforços agora se concentram na recuperação dos corpos e dos destroços. O presidente Donald Trump classificou a tragédia como evitável e cobrou esclarecimentos.
O Pentágono anunciou a abertura de uma investigação para apurar as causas da colisão. De acordo com o secretário de Transportes, Sean Duffy, ambas as aeronaves operavam em padrões normais de voo. As condições meteorológicas eram favoráveis, e não foram registradas falhas na comunicação entre os pilotos e a torre de controle. No entanto, houve uma tentativa da torre de alertar o helicóptero sobre o risco de colisão antes do impacto.
Os destroços do avião foram localizados no rio, com a fuselagem dividida em três partes e parcialmente submersa. A profundidade no local do acidente chega à altura da cintura, o que facilita os trabalhos de recuperação. A Administração Federal de Aviação (FAA) está colaborando na análise dos destroços para determinar as causas do acidente.