Crianças viram jovem de 22 anos ser enforcada até a morte pelo pai

A jovem de 22 anos encontrada morta em casa na noite deste sábado, em SC

Crianças viram jovem de 22 anos ser enforcada até a morte pelo pai

Reprodução / Redes sociais

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A pequena cidade de Gaspar, em Santa Catarina, foi abalada pela notícia trágica da morte da jovem Letícia Francine Neves, de 22 anos, vítima de feminicídio no sábado, 29 de julho. Letícia foi asfixiada em sua residência, supostamente pelo seu companheiro de 29 anos, que após o ato, fugiu do local. O corpo da jovem foi descoberto pela própria irmã.

O casal tinha três filhos e dois deles estavam em casa quando a polícia chegou. O crime causou revolta e comoção entre familiares e amigos, que usaram as redes sociais para prestar homenagens e expressar sua dor.

Amigos lembraram Letícia como uma mãe dedicada e uma mulher alegre que tinha a capacidade de trazer sorrisos para todos ao seu redor. A brutalidade do crime levou a comunidade a questionar a segurança das mulheres e a gravidade da violência doméstica.

Este crime aconteceu em um contexto particularmente sombrio: foi o segundo caso de feminicídio registrado em Santa Catarina em menos de 24 horas. Na cidade de Itajaí, um homem de 49 anos foi preso acusado de assassinar sua companheira de 40 anos. A vítima foi encontrada morta após vizinhos relatarem ouvir discussões na noite anterior.

Em resposta aos eventos, autoridades de segurança e investigação, incluindo a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Instituto Médico Legal (IML), foram acionados. As buscas pelo suspeito do crime continuam, ao mesmo tempo que a comunidade espera ansiosamente por justiça.

O feminicídio de Letícia e os eventos ocorridos em Itajaí ressaltam a importância de abordar a violência contra as mulheres em todas as esferas da sociedade. Tais incidentes sublinham a urgência de medidas preventivas, proteção adequada às vítimas e punições efetivas para os perpetradores de violência de gênero.

Por enquanto, os detalhes sobre o velório e sepultamento de Letícia Francine Neves ainda não foram divulgados. Sua memória sobrevive na dor compartilhada por seus entes queridos e na luta coletiva contra a violência doméstica e o feminicídio.