Esposa tenta recuperar aliança que sumiu no dia da morte de empresário em Itajaí

Por Redação

Publicado em 28/08/2024 16h41 | Atualizado há 17 dias

O trágico assassinato do empresário Rafael Massao, de 42 anos, no bairro São Vicente, em Itajaí, no dia 28 de abril de 2024, ganhou um novo capítulo. Rafael foi brutalmente morto por um vizinho, que o atacou com uma facada no coração. O autor do crime, um homem de 34 anos, foi preso em flagrante logo após o ocorrido.

Samara Wadima, esposa de Rafael, ainda tenta superar a perda devastadora do marido, com quem viveu por mais de 20 anos. No dia do crime, Samara relatou os momentos de terror que levaram à morte de seu companheiro. “Estávamos em casa, temos uma loja na frente e moramos atrás. Escutamos um barulho muito alto de alguém chutando o portão, e nosso cachorro começou a latir muito. Nos levantamos para entender o que estava acontecendo. Eu fui até a metade da garagem, e meu marido, infelizmente, abriu o portão e saiu para fora. Ele avistou o vizinho da frente saindo também e foi até a calçada para conversar.”

Samara continuou seu relato, explicando que foi buscar o celular para chamar a polícia enquanto escutava gritos e xingamentos vindo de cerca de 70 metros de sua casa. “O indivíduo estava chutando outros portões, e ele queria entrar em casa para matá-la, mas como ela não abriu o portão, ele veio andando rápido. Quando avistou meu marido e o vizinho conversando na calçada, perguntou o que estavam olhando. O vizinho respondeu que não estavam olhando nada, e meu esposo nem teve tempo de falar. Foi quando ele já puxou uma faca e foi para cima do vizinho. O vizinho conseguiu correr, mas meu esposo ficou em choque e não conseguiu. Ele deu uma facada no coração do meu marido. Sem motivo algum… Ele acabou com a nossa família.”

Além da dor da perda, Samara enfrenta outra batalha: recuperar os pertences de Rafael, que têm grande valor sentimental para ela. Entre os itens desaparecidos estão a aliança de casamento do casal, uma pulseira que Rafael usava no dia do crime e suas roupas. Samara conta que foi informada que os pertences foram separados para entrega aos familiares, conforme o prontuário do Centro Integrado de Saúde (CIS), onde Rafael foi socorrido antes de ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). No entanto, até hoje, ela não recebeu nada.

“Estou nessa luta, não é pelo valor material, mas pela nossa história”, desabafa Samara. A viúva fez um boletim de ocorrência na esperança de reaver os objetos que simbolizam mais de duas décadas de amor e companheirismo. Ela continua buscando respostas e a devolução dos itens que, para ela, são lembranças preciosas de uma vida que foi tragicamente interrompida.

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