Reprodução / PMSC
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Mais um caso de violência sexual contra criança foi registrado em Itapema, no litoral de Santa Catarina. Na manhã desta terça-feira (29), a polícia foi acionada para atender uma ocorrência de estupro de vulnerável na Rua 902 D, número 163.
Segundo informações da guarnição que atendeu a ocorrência, a vítima é uma menina de apenas 10 anos de idade, identificada pelas iniciais I. T. DE S. Ela relatou à polícia que o autor do crime, um homem de 57 anos identificado pelas iniciais A. DA S., que mora na kitinet ao lado da sua residência, oferecia balas e a convidava para ir até a sua casa. Em uma dessas situações, ele teria passado a mão em seu peito e oferecido dinheiro para que ela fosse com ele.
Na manhã desta terça-feira, o homem teria tentado agarrar o braço da menina e forçá-la a ir até a sua residência, mas ela conseguiu correr. Vizinhos que testemunharam a cena contiveram o agressor, que apresentava lesões leves quando a polícia chegou ao local.
O vizinho O. S. S. também foi ouvido pela polícia e afirmou ter visto o homem tentando segurar a menina e correndo atrás dela em outras ocasiões. Ele ainda relatou ter visto o suspeito passando a mão na menina no horário em que ela volta da escola.
Após a intervenção da polícia, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a situação. No entanto, mesmo com a criança chorosa e com medo, o conselheiro que compareceu ao local não conversou com a vítima para entender o caso ou colher o seu depoimento. Além disso, o órgão informou que só deslocaria para a delegacia com o responsável da criança, que não estava presente no momento da ocorrência.
Diante dos fatos, autor e vítima foram conduzidos até a delegacia em viaturas separadas e o homem foi encaminhado para exame de corpo de delito no IML de Balneário Camboriú. O conselho tutelar foi acionado para acompanhar a criança, mas não houve acompanhamento. A vítima foi conduzida na viatura policial, o que não é o procedimento adequado.
A polícia civil acolheu a menor em sua sala e prestou o apoio necessário até conseguir contato com a mãe da criança. A investigação do caso segue em andamento para que o agressor seja responsabilizado pelo crime que cometeu.