Facção criminosa comemora "aniversário" com queima de fogos em cidades de Santa Catarina

Além de marcar território, o foguetório serve como uma afronta à facção rival

Facção criminosa comemora "aniversário" com queima de fogos em cidades de Santa Catarina

Divulgação

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Neste 3 de março, um evento já conhecido pelas forças de segurança e pelos habitantes das maiores cidades de Santa Catarina se repetiu, trazendo inquietação e desconforto. A data marca o aniversário de fundação da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC), estabelecida em 2003, que comemora sua existência com lançamentos de rojões à meia-noite, em uma clara provocação às autoridades.

Neste ano, a demonstração de força do PGC foi sentida em várias cidades estratégicas do estado, incluindo São José, Florianópolis, Joinville, Chapecó e Camboriú, todas com pontos de venda de drogas sob o controle da facção. Em especial, na Grande Florianópolis, a queima de fogos durou cerca de 10 minutos, perturbando a tranquilidade de residentes e animais.

Além de marcar território, o foguetório serve como uma afronta à facção rival PCC (Primeiro Comando da Capital), com quem o PGC disputa o domínio do narcotráfico. Apesar da aparente calma atual, após uma série de conflitos intensos entre 2016 e 2018, a tensão entre as facções permanece, mediada apenas pela atuação policial que resultou em prisões significativas nos últimos anos.

Embora as estatísticas oficiais apontem uma diminuição na criminalidade em Santa Catarina, as autoridades evitam correlacionar esse declínio diretamente ao combate às facções. Contudo, a redução nos índices de homicídios, assaltos e outros crimes graves sugere um impacto das operações contra o crime organizado.

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