Helicópteros não conseguem chegar até as cidades para salvar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Equipes de resgate enfrentam dificuldades para pousar em áreas atingidas nesta sexta (3); cidades gaúchas aguardam ajuda

Helicópteros não conseguem chegar até as cidades para salvar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Imagens: William Fritzke

No WhatsApp do JR tem notícia toda hora! Clique aqui para acessar.

Nesta sexta-feira (3), helicópteros, incluindo aeronaves da Havan, estão enfrentando dificuldades para pousar no Rio Grande do Sul, onde têm a missão de resgatar vítimas e entregar donativos, devido às condições climáticas.

O repórter William Fritzke, parceiro do Jornal Razão, envolvido na operação desde quinta-feira (2), compartilhou diretamente do aeroporto de Porto Alegre sobre as tentativas frustradas de pouso por conta do mau tempo.

"Estamos desde ontem tentando decolar. Conseguimos decolar hoje, mas não pudemos pousar em Lajeado apesar da perícia dos nossos pilotos. É muito perigoso. A Polícia Militar, que está no hangar ao lado, também enfrenta o mesmo problema", explicou Fritzke.

Os helicópteros, carregados de donativos da Defesa Civil, têm sido abastecidos repetidamente na esperança de uma melhora nas condições climáticas que permita a conclusão da missão.

William continua, ressaltando a urgência da situação: "A própria Polícia Militar, que está próxima de nós, também não consegue realizar pousos. O prefeito está desesperado por ajuda, e estamos tentando responder a isso”.

O governador do estado já declarou que o número de mortes, atualmente em 32, e desaparecidos, em 60, pode aumentar nos próximos dias.

A tragédia é amplificada pelo fato de que a região ainda se recupera das inundações de setembro de 2023, que deixaram 50 mortos.