Homem é preso após chamar vigia de UPA de negão, em Balneário Camboriú

A Guarda Municipal foi acionada para intervir em um caso de injúria racial após um indivíduo alterado, durante um incidente, referir-se repetidamente ao vigia da unidade como 'negão'

Homem é preso após chamar vigia de UPA de negão, em Balneário Camboriú

Divulgação

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Um episódio de injúria racial ocorrido na tarde do último domingo, 17 de dezembro, resultou na prisão de um homem na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Nações, em Balneário Camboriú. O incidente teve como vítima um vigia da unidade, que foi ofendido racialmente pelo detido.

O homem, que havia sido levado à UPA por volta das 15h30 para atendimento médico, estava visivelmente alterado. O vigia, ao verificar a situação, foi chamado de “negão” pelo autor, que ignorou o pedido da vítima para que não se dirigisse a ele dessa maneira.

Após a ofensa inicial, o autor repetiu o termo pejorativo e ainda empurrou a vítima, além de chutar as portas do local e cuspir nos enfermeiros. Diante do caos, a Guarda Municipal foi acionada para controlar a situação.

Com a chegada dos guardas municipais, o atendimento médico ao autor foi concluído e ele foi encaminhado à Central de Plantão Policial para as medidas legais cabíveis. Vale destacar que, desde 2023, a injúria racial no Brasil é equiparada ao crime de racismo, com uma pena prevista de dois a cinco anos de reclusão, além de multa. Este crime é considerado imprescritível e inafiançável.