Mais informações sobre a agressão a um menino de 9 anos na manhã deste domingo (28), em Itapema, foram divulgadas pela Polícia Militar.

Na manhã deste domingo, uma confusão terminou em lesão corporal e dano ao patrimônio no bairro Alto São Bento, em Itapema. A ocorrência foi registrada como Prisão em Flagrante. Tudo começou durante uma partida de futebol entre crianças da vizinhança, envolvendo um menino de apenas 9 anos, cuja identidade será preservada, em respeito às normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Segundo o relato da vítima, a situação fugiu do controle quando João Natal Schmitz, um dos envolvidos na confusão, não gostou de uma jogada e acabou derrubando o garoto durante o jogo. A queda teria sido seguida de dois chutes desferidos por João, atingindo a cabeça da criança. Após o ataque, o menino ficou desorientado por alguns minutos, sendo socorrido pelo irmão mais velho, que imediatamente o levou para casa.

Ainda de acordo com o relato, o pai da criança, ao saber do ocorrido, foi tomado por uma intensa raiva e saiu à procura do acusado. Quando o encontrou, João já estava saindo de casa em seu carro. O pai da vítima teria tentado uma abordagem, mas ao ser ignorado, lançou seu capacete contra o vidro do motorista, quebrando-o. Após o ato, ele retornou à sua residência.

A Polícia Militar foi acionada via central de emergências e, ao chegar ao local, encontrou a criança queixando-se de fortes dores na cabeça. De imediato, a guarnição solicitou a presença do SAMU, que fez o atendimento de emergência e conduziu o menor ao pronto-socorro local para uma avaliação médica.

Em conformidade com o Procedimento Operacional Padrão, a guarnição retornou à casa de João, deu voz de prisão ao suspeito e o encaminhou à Delegacia de Polícia Civil de Itapema, onde ele responderá pelas lesões causadas ao menor.

Além de João, outro indivíduo, identificado como sendo o pai do garoto, foi envolvido na ocorrência por dano ao patrimônio, devido ao episódio com o capacete. O caso segue sob investigação e, por envolver um menor, terá acompanhamento especial da polícia e do Conselho Tutelar.