Reprodução / Redes sociais
No WhatsApp do JR tem notícia toda hora! Clique aqui para acessar.
Uma pessoa do sexo feminino que se identifica como homem afirma ter sido violentada sexualmente por uma pessoa do sexo masculino que se identifica como mulher. Crime teria ocorrido em Florianópolis, Capital de Santa Catarina, provocando repercussão nas redes sociais após ser denunciado pela página ativista Raízes Feministas, além do perfil “Ui que babado”.
A vítima realizou o boletim de ocorrência e fez o exame de corpo de delito, alegando que o crime ocorreu no dia 9 de março. Todavia, o homem trans não foi encaminhado para a rede pública de saúde e precisou procurar por conta própria atendimento ginecológico pela possibilidade de gravidez.
O suposto agressor se identifica como fotógrafo, trabalha com projetos sociais e está a frente de movimentos trans. O acusado de abuso sexual está em contato frequente com pessoas em situação de vulnerabilidade, que estão expostas a possíveis violências, já que a vítima afirma ter conhecido o autor nesse meio. Em grupos nas redes sociais, o fotógrafo afirma estar sofrendo “transfobia”, acusou a vítima de ser “pessoa obcecada” e que “está fora de si por pura raivinha imbecil”.
Procurada pelo Jornal Razão, a suposta autora não respondeu aos contatos.
Leia a íntegra do relato da vítima que denunciou o estupro:
“No meio do sexo, começou a doer e pedi pra ela parar, ela não parou até gozar, gozou dentro sem preservativo e me dava tapões na cara enquanto eu gritava de dor. Fiquei 2 dias sangrando sem parar, com a barriga inchada sentido muita dor. Parece que eu tô todo cortado por dentro. Ela fala que as pessoas não ficam com ela por ser gorda? Mas ela é violenta, tóxica e abusadora! A sensação é uma merda, eu não sabia pra quem contar. Eu tô com dor até hj, sangrando e já faz uma semana. E com quantos a .... já fez isso? Porque ela se mostra boa gente e leva pra casa, quem vai acreditar?”, disse.
Veja o que diz o Boletim de Ocorrência:
“A comunicante informa que foi fazer um trabalho sobre políticas públicas culturais para Pessoas Trans na casa da autora. Relata que, quando chegou no local, a autora tentou lhe beijar. Informa que não tinha onde dormir e acabou dividindo a cama com a autora. Relata que a autora começou a passar a mão no seu corpo e lhe obrigou a fazer carinho. Informa que a autora começou a dizer que se sentia inferior por ser gorda e a comunicante, quando foi consolar a autora, a mesma foi para cima da vítima que queria realizar penetração sem sua autorização. Informa que houve a penetração e se sentiu desconfortável. Relata que houve um sexo de forma desconfortável e pediu para parar, mas a autora não quis, pois não estava satisfeita, informa que teve muitas dores e a autora gozou dentro sem camisinha. Informa que, desde o ocorrido, sente muitas dores e sangramento no seu órgão genital”.