Jovem misterioso aterroriza estudantes na Univali: “parou na porta ouvindo música alemã”

Alunos presentes, sentindo-se preocupados com a situação, acionaram imediatamente a segurança da universidade

Jovem misterioso aterroriza estudantes na Univali: “parou na porta ouvindo música alemã”

Divulgação

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Na noite de segunda-feira (10), um incidente inusitado provocou tensão entre os alunos da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), localizada em Itajaí, Santa Catarina. Um jovem vestindo roupa preta, óculos escuros e camisa branca foi observado perambulando pelos corredores do bloco E da universidade enquanto ouvia música alemã em alto volume.

A guarnição da polícia militar, que já realizava policiamento ostensivo em frente à universidade, foi acionada às 21h39 pela central de emergência para atender uma ocorrência dentro do campus.

Chegando ao local, a guarnição foi abordada pelo segurança, que reportou um homem em atitude suspeita transitando pelas salas e perguntando sobre a localização de sua turma. Além disso, outros alunos relataram que o indivíduo oferecia chocolates para as pessoas no estacionamento da universidade.

Os policiais abordaram o homem, um jovem de 24 anos, natural de Itajaí. Uma revista pessoal foi realizada, mas não foram encontrados itens ilícitos. O jovem não apresentava sintomas de embriaguez ou uso de intorpecentes e respondia de maneira desconexa às perguntas, sem manter uma conversa coerente.

O bombeiro civil da universidade também compareceu ao local para oferecer suporte médico, se necessário. Durante a investigação, foi revelado que o jovem não era estudante da Univali e residia na cidade vizinha de Navegantes. Ele estava sob medicação psiquiátrica e, após esclarecimentos, foi descoberto que ele estava desaparecido. O jovem forneceu o número de celular de sua mãe, com quem a polícia entrou em contato. Ela informou que seu filho tinha transtornos mentais e já havia feito acompanhamento no CAPS.

Considerando a confusão mental em que o indivíduo se encontrava, a guarnição da polícia militar o levou até sua residência em Navegantes, deixando-o aos cuidados de sua mãe, que reforçou que tentaria convencer o filho a retomar o tratamento no CAPS. Ninguém sofreu ameaças ou agressões durante o incidente.