Justiça concede liberdade para monitora e motorista da van escolar após morte de criança

Apesar da liberdade, o casal está submetido a várias medidas cautelares

Justiça concede liberdade para monitora e motorista da van escolar após morte de criança

Divulgação / Redes sociais

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Nesta quarta-feira (15), a Justiça concedeu liberdade provisória a Flávio Robson Benes, de 45 anos, e sua esposa Luciana Coelho Graft, de 44 anos, motorista e auxiliar de van escolar respectivamente, envolvidos no trágico caso do menino de dois anos, Apollo Gabriel Rodrigues, que foi esquecido e encontrado morto dentro do veículo na terça-feira (14).

Apesar da liberdade, o casal está submetido a várias medidas cautelares, como comparecimento obrigatório em atos processuais, proibição de se ausentar da comarca por mais de oito dias sem comunicação prévia, recolhimento domiciliar noturno e suspensão da atividade profissional de transporte escolar.

Apollo foi colocado na van por volta das 7h, mas não foi levado à creche. Somente após o almoço, ao usar novamente o veículo, o casal percebeu o esquecimento. A suspeita inicial da polícia é que a causa da morte do menino tenha sido o intenso calor, já que os termômetros na região registraram 37,7°C na terça-feira. Entretanto, o laudo oficial ainda irá confirmar a causa exata da morte.

Kaliane Rodrigues, mãe de Apollo, está devastada pela perda do filho e clama por justiça. "Nunca mais vou ver meu filho", lamentou. A avó do menino, Luzinete Rodrigues dos Santos, também expressou sua dor e destacou a necessidade de responsabilidade ao cuidar de crianças.

O boletim de ocorrência relata que o casal encontrou o menino desmaiado no penúltimo banco da van. Eles levaram a criança ao hospital, onde sua morte foi confirmada. O caso foi registrado como homicídio contra menor de 14 anos e, após a audiência de custódia, Flávio e Luciana foram encaminhados ao IML.

Clique e assista AQUI o relata da mãe do menino.