Manifestantes protestam após morte de promotora em supermercado de Itajaí

Amigos e familiares gritam por justiça

Manifestantes protestam após morte de promotora em supermercado de Itajaí

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Na tarde desta sexta-feira (5), um grupo de pessoas realizou um protesto em frente a um supermercado em Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina.

O protesto ocorreu após a morte da promotora Viviane Cristina de Oliveira, de 47 anos, no bairro Cordeiros. Segundo relatos, a mulher sofreu uma parada cardíaca depois de receber uma advertência do gerente do estabelecimento.


O caso

Na manhã desta quarta-feira (3), uma promotora de vendas identificada como Viviane de Oliveira, de 47 anos, faleceu após passar mal em um supermercado localizado no bairro Cordeiros, em Itajaí, no Litoral Norte catarinense.

Segundo informações, a mulher chegou para trabalhar no período da manhã e foi barrada pelo gerente do estabelecimento, que ordenou que ela se retirasse do local e retornasse somente acompanhada de seu supervisor. Viviane ligou para o supervisor para informar a situação, mas passou mal enquanto aguardava sua chegada.

As equipes de segurança do supermercado prestaram os primeiros socorros à vítima e acionaram os bombeiros, mas a promotora não apresentou sinais vitais e faleceu no local.

De acordo com colegas de trabalho, o motivo da promotora ter sido barrada pelo gerente foi devido a uma mercadoria vencida que a empresa dela era responsável.

No entanto, os colegas afirmam que a promotora já havia comunicado e enviado fotos do produto para um responsável do supermercado.

Como a loja estava fechada no dia 1º de maio devido ao feriado do Dia do Trabalhador, não foi possível retirar os produtos vencidos.

Ao chegar no local nesta quarta-feira, Viviane estranhou a maneira como foi tratada e foi informada para não abastecer nenhuma mercadoria.

O gerente da loja teria pedido para que ela se retirasse até fora do estabelecimento. É possível que a promotora tenha ficado nervosa com a situação e passado mal.

Após a repercussão do caso, o gerente foi afastado das atividades e a empresa abriu uma sindicância interna para apurar outras denúncias envolvendo o profissional.