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Uma ocorrência em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis, causou grande comoção e levantou debates acalorados na comunidade. Na última quinta-feira (30), um homem de 50 anos, acusado de furtar madeira de uma fazenda no bairro Queimado, foi baleado pela Polícia Militar após supostamente tentar atropelar os policiais com um trator.
Segundo a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), o homem, que não tinha passagens pela polícia, furtou madeiras de uma fazenda localizada na Estrada Geral Queimado. Durante a abordagem, ele tentou atropelar os agentes com um trator e, segundo a PM, possuía um rifle na cabine do veículo. Os policiais reagiram à tentativa de atropelamento e dispararam contra o suspeito.
O homem foi socorrido em estado grave e levado para o hospital mais próximo, onde veio a óbito. Nenhum policial se feriu durante a operação.
A morte do agricultor gerou uma onda de reações nas redes sociais, onde amigos, familiares e moradores expressaram suas opiniões sobre o caso. Sandra da Silva, familiar do homem, questionou a ação policial: "Isso ai bandido dentro de uma farda. Quem sabe não rolou dinheiro, porque estamos falando de uma multinacional", em referência a empresa proprietária das terras.
Diego Boll Busnardo, morador da cidade, criticou o preparo dos policiais: "Policial totalmente despreparado. Por que não vai matar estuprador? Mataram um pai de família agricultor, uma pessoa de bem, por erro técnico e falta de preparo. Antes de puxar uma arma há várias maneiras de se resolver, principalmente com diálogo."
Maithê Marian levantou dúvidas sobre a versão apresentada pela polícia: "Cadê as filmagens das câmeras dos policiais? Por que já chegaram matando? Cadê as notícias do outro homem que estava junto? Muito triste, quem fica é quem sofre."
Gabrieli Silva criticou a falta de informações na mídia: "Quanta gente falando o que não sabe. Por que não falaram que ele estava de ré com o trator e não indo pra cima deles? Não avisaram a família, que só foi achada porque foi atrás. Sabemos que ele estava errado, mas tinha várias outras maneiras de pagar."
A Polícia Militar de Santa Catarina sustenta que a reação foi necessária devido à ameaça imediata representada pelo trator em movimento na direção dos policiais. A presença do rifle na cabine do veículo foi destacada como um fator agravante na avaliação de risco pelos agentes.